Livro: Manual de Periodismo científico
Autor: Manuel Calvo Hernando
Capítulos: 11, 12, 13 e 16
É de fácil percepção que, o jornalismo científico não é tão lido como as outras editorias, como, cultura, cidades, política e economia. Isso não significa o desinteresse da população sobre tal assunto, mas uma exposição maior dos jornais, revistas e programas televisivos.
O autor Manuel Calvo Hernando, no livro Manual de Periodismo Científico, explica nos capítulos 11, 12, 13, e 16 técnicas de como se fazer um bom jornalismo científico para todas as classes. Para ele, este tipo de jornalismo necessita de boa introdução, deve ser breve e direto para estimular a capacidade de compreensão do leitor.
Teoricamente, a ciência e a tecnologia são dois ramos de extrema importância na sociedade, mas na prática não é bem assim que acontece. No capítulo 11, o autor informa que esse quadro vem sendo mudado por professores e jornalistas científicos com o objetivo de expandir a ciência, e afirma que a ciência carece de meios de informação e jornalistas formadores de opinião. Realmente, não é muito comum identificar estudantes recém formados dizendo que vão investir na carreira de jornalismo científico.
Nos capítulos 12 e 13, Manuel Hernando expôs a importância dos meios de comunicação para transmitir a ciência e a maneira que essa transmissão deve ser realizada para atrair o público.
Ao contrário do que muitos pensavam, o rádio pode ser um excelente transmissor de ciência e tecnologia. Nos primeiros anos do rádio, sua única missão era reproduzir músicas da época. Com o passar dos anos a tecnologia contribuiu bastante para a melhoria dos programas de rádio, no entanto, quando se trata de jornalismo científico, o rádio estagnou.
Com algumas dicas, Manoel explica como executar a divulgação científica através do rádio: ser simples, mas sempre vinculada à atualidade, os debates e as mesas redondas podem ser ótimos para enriquecer a notícia e é extremamente necessário que o jornalista entenda o que será passado.
A divulgação científica pode ter diversas formas, como, a divulgação científica pura [só para um público limitado], pode ser uma mensagem científica à sociedade, informação da atualidade ou programas de opinião crítica científica.
Para que a ciência seja tratada num programa de rádio, o conhecimento do assunto por parte dos jornalistas quanto dos cientistas são pontos chaves para a apresentação. Não se pode esquecer jamais que o ouvinte não terá imagens para facilitar seu entendimento, por isso, a forma didática de dar a notícia fará toda a diferença. Desta maneira, criar uma consciência pública sobre o valor da ciência.
Como fazer jornalismo científico? Como qualquer outro tipo de jornalismo, a forma de se fazer não muda, só é necessário identificar que no rádio as idéias são claras, os conceitos simples e linguagem coloquial. Já os outros aspectos são os mesmos: verificar a veracidade dos fatos, fornecer fontes para que a notícia ganhe credibilidade e observar a relevância dos fatos. Para prender a atenção do ouvinte, músicas e efeitos sonoros caem muito bem no momento adequado.
No capítulo 13, o autor aproveitou para falar da televisão, a imagem como notícia científica. Para ele, a fotografia informativa em si pode dizer muita coisa, desde que, seja seguida por um discurso.
Manuel afirma que por ser um meio de comunicação de massa, a televisão como meio da divulgação científica é ótima por sua praticidade, fascinação e ser de caráter universal. E ressalta que o jornalismo televisivo consiste em informações claras, sensíveis, frases bem escritas, concisas e compreensíveis para o telespectador.
A imagem, os vídeos e o texto na comunicação televisiva têm uma força muito grande. Por isso, esses elementos devem ser bem aproveitados, a mensagem tem mais qualidade. O vídeo, especificamente, abre espaço para a criatividade. Abre um leque de perspectivas e possibilidades, além de se tornar um grande elemento de comunicação e de educação popular, conclui o autor.
No decorrer do capítulo 13, Manuel destaca alguns aspectos a serem observados para se obter uma boa divulgação científica: para um programa de televisão o cenário precisa ser desenvolvido como o objetivo de gerar uma intimidade com o espectador. O valor da notícia, do acontecimento, da novidade, é o principal atrativo dos programas informativos.
A veracidade da notícia, a credibilidade do programa e a linguagem coloquial são requisitos básicos, inclusive, já citados e explicados no capítulo 12.
Por que usar sempre a linguagem coloquial? É óbvia, a ciência explicada de forma pura é totalmente complexo para qualquer pessoa que não é do ramo. Eis o motivo da linguagem coloquial.
No capítulo 16, o autor tratou a ciência, a comunicação e a democracia de forma bem intensa. Para lidar com a ciência e sua divulgação, é necessário olhar em volta e identificar as mudanças de forma geral.
Manuel cita os três maiores problemas encontrados pelos jornalistas científicos: interessar os seus leitores para a ciência, persuadir os editores para que concedam maior espaço nos artigos e convencer os investigadores para que os informem sobre novidades.
Para ele, os novos jornalistas científicos precisam resgatar o valor da educação da ciência e tecnologia, estimular os meios de comunicação a transmitirem este tipo de notícia. Jornalistas e cientistas andam juntos na divulgação, um não sobrevive sem o outro. Cientista precisa publicar e jornalista fazer matéria para passar a informação.
FACULDADE ANHANGUERA DE BRASÍLIA
TALITA DA MOTA OLIVEIRA
RA: 0990000078
JORNALISMO/ NOTURNO/ 6° SEMESTRE
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