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Será que todo cientista é um louco mesmo? Alguns são inacessíveis, outros têm pavor de divulgar sua pesquisa para um jornalista, outros são estrelas e por ai vai. É, ainda existem os salvadores da pátria, simpáticos e comprometidos com a pesquisa. Conheça um pouco do trabalho do Dr. Ernandes Rodrigues em coletiva realizada na Faculdade Anhanguera de Brasília.
Por Stephanie Araújo
Para muitos trabalhar com engenharia já não é fácil. Agora imagina trabalhar com engenharia agrícola e ambiental juntas? Essa é a história do Dr. Ernandes Rodrigues Alencar, formado pela Universidade Federal de Viçosa em 2004.
Com uma longa e pequena caminhada, ele levou, apenas, nove anos para se graduar, ser doutor e mestre no assunto. A coletiva feita por jovens graduandos jornalistas da Faculdade Anhanguera de Brasília, na última quinta feira, mostrou como o futuro com pesquisas é gratificante. “Um pesquisador não nasce do dia para o outro”, afirmou.
Na coletiva, o pesquisador foi questionado em vários aspectos por causa de seu currículo e mostrou qual o significado de suas pesquisas para a sociedade.
A pesquisa: mestrado e doutorado
Para o Dr. Ernandes, toda pesquisa precisa ter um objeto de estudo, no seu caso, foi a soja e depois o amendoim. Em sua tese de mestrado, cujo tema é ´EFEITOS DAS CONDIÇÕES DE ARMAZENAGEM SOBRE A QUALIDADE DA SOJA E DO ÓLEO BRUTO´, ele mostrou a importância da soja para o Brasil, sendo um dos principais países produtores de soja, e constatou que as pessoas não estavam fazendo o correto armazenamento do grão.
Outro fato foi o amendoim, o objeto de estudo de sua pesquisa no doutorado, ´PROCESSO DE OZONIZAÇÃO DE AMENDOIM: CINÉTICA DE DECOMPOSIÇÃO, EFEITO FUNGICIDA E DETOXIFICANTE DE AFLATOXINAS E ASPECTOS QUALITATIVOS’. “Esse estudo diz que quando um amendoim é contaminado com uma determinada substância, uma pessoa pode passar mal. O veneno vem de uma toxina, chamada de aflatoxina, produzida por um fungo e capaz de contaminar o grão”, disse.
Ernandes afirmou para a redação que a sua pesquisa de doutorado foi uma das mais impactantes de sua carreira e concluiu que se a toxina fosse eliminada com o ozônio, não haveria mais contaminação pelo fungo. Particularmente, hoje, ele só consome o famoso amendoim com o selo de qualidade. Ele fala que o que o motivou a fazer pesquisas com grãos foram as oportunidades. “Aproveitei e gostei do que descobri”, revelou.
Um futuro de pesquisas
O futuro com pesquisas é uma eterna luta. Ele orientou os alunos sobre uma carreira como pesquisador e ensinou a importância desse trabalho para a sociedade, incentivando ainda mais os jovens a procurar a pesquisa o mais cedo possível. “Um professor que não pesquisa está fadado ao fracasso. Se submetam à projetos de pesquisa, escrevam artigos”, alertou.
Jornalismo 6º semestre matutino
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