segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Ozônio torna-se aliado na conservação de grãos

Armazenar  alimentos de forma incorreta pode trazer uma série de problemas à saúde do ser humano. As irregularidades cometidas na forma de guardar grãos resultam no desenvolvimento de uma substância chamada carcinógena. Estudos apontaram que essa substância em contato com o organismo humano pode gerar células cancerígenas.

Em palestra no dia 6 de outubro na Faculdade Anhanguera de Brasília, o pesquisador Ernandes Alencar, mencionou o cuidado que se deve ter ao acumular grãos. Segundo ele, as toxinas podem se desenvolver pela simples forma errônea de estocar o alimento. Para evitar esse dano, o pesquisador que é responsável por pesquisas na área alimentícia, iniciou estudos na tese do seu doutorado para buscar alternativas que concentrem medidas mais adequadas no armazenamento do alimento. A solução veio do gás ozônio, gerado sinteticamente a partir do oxigênio. O intuito foi reduzir o nível de contaminação dos grãos.  Ernandes afirma que mesmo em contato com o fogo, a carcinógena não diminui o seu efeito, daí a necessidade de usar o ozônio na estocagem dos grãos. “Das substâncias produzidas por fungos, essa é a mais potente. Por isso o fogo não a mata” acrescenta. O pesquisador ainda afirma que essa bactéria pode ser produzida tanto na lavoura quanto no período de estocagem, ou seja, ter um rigor maior nesse processo.


A utilização do ozônio já é usada por produtores rurais do Brasil. Desde quando foi comprovado que esse método tinha eficiência surgiu um controle de qualidade maior desses grãos. Ernandes menciona que algumas embalagens desses produtos já vêm com um selo simbolizando que determinado alimento passou por um controle de qualidade maior. “Apartir de agora ficarei mais atento ao comprar amendoim ou qualquer outro grão, olharei se a embalagem tem o selo de qualidade”, disse o estudante de Jornalismo Clerton da Cruz. 


Thayse Lopes
RA: 0991025541

Jovem pesquisador fala sobre sua profissão

Em uma palestra realizada na faculdade Anhanguera, o pesquisador Ernandes Almeida falou sobre sua carreira, como é a profissão de pesquisador.

Ele enfatiza que antes do jornalista, fazer uma matéria com o pesquisador ele deve conhecer um pouco do assunto, do conteúdo a ser abordado, não por que o jornalista tem que saber de tudo, mas pelo fato, de não distorcer o assunto, como ele fala que acha interessante, e destaca, que jornalistas ás vezes distorce o que o pesquisador quis dizer, pelo fato de não saber interpretar o que ele quis abordar.

Ernandes destaca também, que um cientista não se descobre, da noite para o dia, ele mesmo, estudou 10 anos na Universidade Federal de Viçosa- MG. Onde conta que teve a oportunidade de estudar lá e fazer seu doutorado e mestrado, os 19 períodos que ele estudou, ele se dedicou a pesquisa, por isso diz, que o pesquisador não nasce da noite para o dia. É um passo a passo, anos de pesquisa.

Ele fala que grande parte do seu trabalho ele trabalhou com grãos, o armazenamento desses grãos, e que esse mau armazenamento pode prejudicar a saúde.

No mercado, ele trabalhou com soja, e segundo ele, diz que a soja é muito importante para o Brasil. Em 1999 o principal grão mais cultivado do Brasil era o milho, hoje é a soja. Não é o maior produtor mundial, mas é um dos maiores produtores. O Brasil produz muito sim, mas tem uma questão de qualidade, a questão do armazenamento, são 6 meses da colheita, e depois é feito a armazenamento, até a extração do óleo, se isso não é feito do jeito correto, para a indústria vai estar perdendo.

O destaque do pesquisador, que chamou atenção dos estudantes foi o grão que ele estudou no seu doutorado que foi o amendoim. O amendoim se mal armazenado, pode fazer com que algumas pessoas passem mal depois de consumido, isso é a causa do mau armazenamento, assim como qualquer grão.

A técnica estudada pelo pesquisador foi fazer com que algumas substâncias reduzissem as toxinas nesses grãos, que fazem com que as pessoas passem mal e também para um controle biológico.

No final da palestra, ele indica que as faculdades, que todos os alunos, façam pesquisa, independente do curso, que já entre no mestrado, no doutorado, fazendo pesquisa. Pois é muito importante, é essencial que o aluno saiba fazer um projeto de pesquisa.

Renata Santos . RA:0946452286.


Pesquisa e ciência: trabalho de uma vida

Em entrevista coletiva a alunos da Faculdade Anhanguera de Brasília, pesquisador conta alguns pontos da vida e dos trabalhos de um cientista.

Em busca de estreitar as relações com os profissionais da ciência, e entender um pouco mais sobre o trabalho desenvolvido por esses profissionais, alunos de jornalismo da Faculdade Anhanguera de Brasília participaram de uma entrevista coletiva com o pesquisador Ernandes Rodrigues Alencar, formado, com doutorado e mestrado na área de Engenharia Agrícola.

A coletiva aconteceu no ultimo mês, na sede da faculdade em Taguatinga Sul, e no bate papo os alunos tiveram a oportunidade de trocar experiência e aprofundar seu conhecimento na área profissional da ciência.

Alencar falou sobre seu trabalho com pesquisa durante seus dez anos de graduação (realizada em menor tempo que a média que é de quatorze anos), voltado para o armazenamento de grãos, mais especificamente a soja e o amendoim, e dentro desse universo os fungos e bactérias que podem prejudicar o ser humano durante o consumo desses produtos.

Ao se lembrar de sua graduação Ernandes deixou uma dica: “é importante ter foco. No meu caso eu sempre trabalhei com pesquisa desde o meu primeiro estágio, sabia que era com isso que queria trabalhar e nunca mais parei.”

Além, de suas pesquisas o Ernandes contou um pouco do profissionalismo de um cientista, e durante uma brincadeira expressou um medo: “Será que eles vão distorcer e passar a informação errada?” falou, se referindo aos jornalistas presentes na sala, e relacionando ao medo de que as informações de uma pesquisa possam ser passadas de forma errada.

Hoje com 31 anos e professor da Universidade de Brasília, Alencar mostra como um bom profissional de ciência deve se manter no mercado, e durante a entrevista deu algumas dicas importantes para quem também quer seguir essa profissão: “Primeiro devem estar credenciado na pró-reitoria de pesquisa e pós graduação (PPG) de sua universidade. É importante sempre manter a ética na pesquisa, manter o seu currículo Lattes atualizado, e sempre produzir artigos. Ninguém vai se interessar por um pesquisador desatualizado.”

Finalizando o encontro o professor alertou a alguns pontos importantes, como a publicação de artigos em outras línguas, que podem aumentar as citações e publicações em revistas e o polêmico plágio, que pode acabar com uma carreira.

Foto: Fernando Pinto

Jefferson Guimarães - 0991023853
Jornalimo 6º Semestre

Pesquisa aponta riscos na má conservação do amendoim


Em entrevista concedida à alunos da Faculdade Anhanguera de Brasília o pesquisador Ernandes Rodrigues de Alencar explicou os riscos que a má conservação do amendoim pode fazer a saúde. Ernandes explicou que substâncias como a aflotoxina, produzidas por fungos que estão presentes na natureza e em muitos alimentos, como nozes e milho, e podem ser consumidas em quantidades pequenas, mas que em grandes quantidades pode ser perigosa e potencialmente cancerígena.

Em alguns casos a substância quando acumulada no organismo e, quando consumida em doses elevadas, pode causar sérios danos à saúde, como cirrose, hepatite B e hemorragia nos rins. Na gravidez, a aflatoxina pode causar até mutações no feto.

Durante sua pesquisa Ernandes observou que quando armazenado em lugares úmidos e sem ventilação as chances de proliferação e manifestação do fungo que produz a toxina são maiores. O pesquisador apontou a importância dos fabricantes e distribuidores do produto prestarem atenção nas condições físicas das embalagens para que os consumidores não corram riscos.

Por Meiriane Soares

PALESTRA COM PESQUISADOR DA UNB


Segundo o pesquisador Hernandes Rodrigues de Alencar foi constatado que o armazenamento inadequado do amendoim pode causar mal a saúde, sendo que a proliferação dos fungos requer condições adequadas, ou seja, umidade relativa do ar entre 80% a 90% e temperatura ambiente dentro da faixa de 25° a 35°. Essas características climáticas são favoráveis a aos fungos são encontrados em países de clima tropical. Os fungos produtores de afla toxinas crescem de preferência na terra e podem contaminar diversos alimentos, entre eles, um dos mais comuns, o amendoim e seus derivados. O nível de afla toxinas é um dos indicadores da qualidade sanitária do processo de produção dos alimentos que contenham essa leguminosa. Tem sido detectada a afla toxina em produtos alimentícios originários de animais alimentados com ração contendo a toxina. Entre esses produtos merecem destaque o leite e seus derivados, os quais podem apresentar a afla toxina, produto da biotransformação hepática da afla toxina B1. A presença desse fungo no leite bovino ou humano adquire importância porque crianças recém nascidas são mais susceptíveis a intoxicação, uma vez que seu sistema enzimático hepático responsável pela desintoxicação não esta ainda completamente desenvolvido. no Brasil alimentos utilizados para consumo humano e animal, como milho, amendoim e derivados são mais acometidos. A contaminação de derivados de amendoim, como paçocas e doces semelhantes, assume importância na saúde publica, uma vez que as crianças constituem as principais consumidoras desses produtos. O risco existe porque não há como saber se o amendoim esta contaminado. A verificação somente pode ser feita em laboratórios contaminados. A alternativa e verificar se a embalagem do produto contém um selo da Associação Brasileira de Chocolate, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (ABICAB), o qual pode garantir ao menos em parte a qualidade do produto.No fim da palestra o pesquisador ressaltou que em toda pesquisa a Ética tem que prevalecer.

Egberto Pimentel de Sousa RA 0926439074


Palestra com  o  Pesquisador  Científico  da 
Universidade de Brasília

       Uma palestra foi realizada no dia seis de outubro a partir das 20hs na FaculdadeJK -Anhanguera de Brasília com o pesquisador   Hernandes  Rodrigues de Alencar.   O palestrante é estudante e pesquisadorcientífico  da  Universidade de Brasília. Ele já escreveu sete artigos recente no decorrer da sua carreira acadêmico.   Ernandes  desenvolve  pesquisas na área de alimentos, e é doutorado em Engenharia Agrícola.
       A palestra teve como objetivo mostrar aos estudantes de jornalismo científico o conhecimento de como é feito todo o processo científico na área de pesquisas. Segundo o pesquisador, Ernandes Rodrigues, de todos os trabalhos desenvolvidos por ele, o mais importante foi  a descoberta da eliminação das afla toxinas nas sementes.
       Os trabalhos desenvolvidos pelo pesquisador tem como grupo-alvo  que é  o consumidor, pois a linha mestra é oferecer um produto final de melhor qualidade. Os resultados são destinados a várias comunidades a técnica,  sionistas e consultores, que divulgam no meio rural e agroindustrial,  a científica, formada por pesquisadores e professores, que divulgam através de periódicos e Conferências de Pós-Colheita  e representantes do setor de armazenamento e processamento de Grãos. Conhecendo o potencial de cada membro do grupo, o líder tem mantido duas linhas de trabalho.
       A primeira, tem como principal objetivo encontrar novas alternativas para o controle de pragas de grãos armazenados e quais os fatores que influenciam nas práticas de controle atualmente utilizadas. Nesta linha participam os membros cuja formação está diretamente relacionada ao tema, especialista em análise econômica, tendo em vista a necessidade de se viabilizar economicamente as novas alternativas de controle de pragas, especialista em química, tendo em vista a avalição dos resíduos de pesticidas por cromatografia, especialista em processamento de cereais.
       A segunda linha de trabalho tem procurado resposta para os fatores que influenciam em uma maior ou menor infestação dos grãos armazenados pelos insetos-praga. Segundo o pesquisador, ele  foi  o  primeiro  a estudar  o  gás   ozônio  no  amendoim, o foco disso está  em alimento vegetais. “ No amendoim o gás ozônio  controlem o pingo  99,9%, as afla toxinas  foram  controladas  em  30%”, relata o pesquisador. Segundo o pesquisador,  o amendoim contaminado pode causar câncer de fígado, no entanto, para desintoxicar, é utilizado o gás ozônio no processo  de pigmentação  do  amendoim.
       Além da palestra discutida, Ernandes  destacou a importância pra ser um bom pesquisador científico, entre elas estão as características: Está credenciada no   Programa de Pós Graduação – (PPG), orientar estudantes de mestrados e doutorado, atualizar  o currículo, submeter projetos de pesquisa a órgãos  de fornecimento público, qualidade , quantidade – impacto  nos PPG’s e atuar com ética.


Aluno:Geziel Gonçalves de Sousa
RA:0990000134

Problemas na armazenagem de grãos podem causar câncer




O amendoim é um dos grãos que podem conter fungos causadores do câncer de fígado

Vaneska Freire Jornalismo Noturno

O amendoim é um grão muito consumido no Brasil, ele pode ser encontrado in natura – torrados ou crus, com ou sem casca – ou como manteiga e doces. Porém o caminho entre a colheita à nossa mesa é grande. Durante esse período os grão devem ser bem armazenados, para evitar a contaminação por fungos e bactérias. Quando contaminado o amendoim pode causar náuseas, disenteria, dores de cabeça e até câncer de fígado.

Em entrevista coletiva, o pesquisador e professor da UNB, Dr. Ernandes Alencar apresentou o seu estudo sobre a conservação dos grãos e os problemas causados pela armazenagem incorreta. O fungo tóxico Aspergillus Flavus, Aflatoxina, presente no amendoim foi o foco das pesquisas. “Os grãos armazenados de forma errada, em altas temperaturas e com alto teor de água aumenta a produção de fungos o que leva a contaminação. O consumo do grão contaminado pode levar a sérios problemas de saúde”, afirmou o pesquisador.

Após testes, o pesquisador concluiu que torrar o amendoim não diminui a incidência do fungo. Ernandes afirmou que um modo para eliminar as toxinas é utilizar gás ozônio, vaporizado sobre os grãos ele age como fungicida.

Os consumidores de amendoim não deve se apavorar, os produtos que segue as normas de conservação possuem em sua embalagem um selo que atesta a qualidade dos grãos.

A importância de armazenar bem o amendoim




Rubens Souto

Os alunos da faculdade Anhanguera de Brasília receberam o pesquisador Ernandes Rodrigues de Alencar na quinta-feira (5), que falou sobre sua trajetória como cientista. Doutor em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa, Ernandes Rodrigues apresentou os resultados de sua última pesquisa, que mostra a importância de armazenar corretamente os grãos alimentícios.

Segundo o pesquisador, o Brasil como grande produtor de grãos, deve-se atentar para a forma adequada de armazenamento, pois “as atuais condições favorece uma serie de alterações que prejudicam a qualidade dos alimentos”, afirma. Ernandes recebeu o prêmio de melhor dissertação de engenharia de alimentos em  2007, concendi pela Sociedade Brasileira de Engenharia Agrícola.

Tendo como objeto de estudo em seu doutorado o amendoim, Ernandes Rodrigues alerta para os perigos do mau armazenamento deste grão. Se estocado de forma inadequada, pode ocasionar a proliferação de aflatoxina, uma substância que ingerida em altas concentrações causa graves danos ao fígado, como necrose, cirrose hepática, carcinoma ou edema. Ainda no doutorado, o pesquisador desenvolveu uma técnica para reduzir a concentrarão de aflatoxina no amendoim, que consiste na aplicação de ozônio.
 
Para proteger a saúde, o pesquisador recomenda que, ao comprar amendoim, o consumidor deve checar sempre se o produto possui o selo de qualidade conferido pela  associação que certifica da qualidade do grão