quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Resenha dos Capítulos 01, 02, 03 e 12 do livro: Manual de Jornalismo Cientifico de Manuel Calvo Hernando

Manual de Jornalismo Cientifico de Manuel Calvo Hernando, é um livro que aborda o jornalismo cientifico, no seu primeiro capítulo, o autor explica o que é jornalismo cientifico, é uma especialização que consiste em divulgar a ciência e a tecnologia através dos variados meios de comunicação. Trata-se de uma atividade que seleciona, adapta e reformula o conhecimento científico, com o fim de fazer com que tal conhecimento possa ser apropriado a uma determinada comunidade cultural. O jornalismo científico também é considerado uma especialidade informativa do nosso tempo com extraordinárias perspectivas profissionais e com carreira profissional próspera.

Essa especialização de jornalismo cientifico tem um papel crucial para que a população em geral, tenha acesso a informações sobre as diversas áreas cientificas. Hernando alerta também na necessidade de saber distinguir informação de comunicação. A comunicação é bidirecional (funciona em duas direções, comumente oposta); já a informação é unidirecional e isso possibilita um jornalismo mais interativo. O autor também ressalta a importância dos indivíduos conhecerem a ciência, para que estes não fiquem a mercê da enxurrada de informação que lhes são passadas, e que por vezes não são compreendidas por falta de conhecimento. É necessário entender que o homem necessita de cultura científica para compreender o mundo em que vive e para sobreviver nele.

É importante destacar algumas dicas para que se faça um jornalismo científico de qualidade: Primeiro seja um jornalista que saiba identificar tendências no processo de desenvolvimento da reportagem, e que investigue os fatos e suas consequências. Segundo busque assuntos que sejam de interesse do leitor. Terceiro, pesquise assuntos da atualidade independentemente do programado e esperado. Quarto faça um jornalismo que oriente, responda e dê alternativas e direcionamentos ligados ao fato.

Lembrando sempre que o jornalismo cientifico tem que ser transmitido de uma forma que a população possa entender sempre preservando a qualidade da noticia.

Já no Capítulo 2, Manuel Calvo fala sobre os objetivos e a função da divulgação da noticia cientifica, ele cita as três funções que o jornalista científico desenvolve, são elas:

Informa - além de divulgar a reportagem, o jornalista científico deve estimular a curiosidade no público, divulgando ideias, entre outros.

Interpreta - o jornalista deve buscar fatos do cotidiano para que a população consiga compreender como determinada descoberta pode afetar a vida das pessoas.

Controla - Ele exerce essa função em nome do público, buscando por meio de decisões políticas a implementação das descobertas, para que a sociedade usufrua dos benefícios, melhorando assim a qualidade de vida.

Assim o autor nos afirmar que a função do jornalista científico é transmitir a informação e ajudar o indivíduo a conhecer e utilizar este conhecimento nas várias áreas, promovendo assim o gosto pela inovação. Ele alerta também que se o texto não tiver uma linguagem acessível a todos os públicos, a noticia não poderá ser compreendida pelos leitores.

Hernando também fala nesse capitulo dos meios de comunicação que os jornalistas hoje possui para transmitir de diversas maneiras essas noticias de ciências, que pode ser através de imagens, sons, fotografias, vídeos, hiperlinks, infógraficos, e fala do aliado forte que a internet que ajuda muito na disseminação da noticia hoje no mundo. Os jornalistas científicos devem buscar sempre a democratização da informação científica e tecnológica, como alternativas para a construção de uma noticia que consiga levar ao mundo este assunto tão pouco explorado pelos jornalistas.

No capítulo 03 o autor aborda as fontes para o jornalismo científico e cita algumas dessas fontes e suas classificações elas são as agências informativas e de colaborações que ele classifica como fontes regulares, as Universidades, Centro de investigações e investigadores, que ele classifica como fontes específicas, os organismos internacionais, congressos, embaixadas, empresas, que ele classifica como fontes circunstanciais, livros e revistas, que ele classifica como fontes documentais e as bibliotecas e base de dados, que por fim ele classifica também como fontes documentais.

Ele também fala sobre os documentos pessoais, como o diário de um cientista ou pesquisador, cartas e outras coisas que contém informações importantes que possam ser levadas ao leitor de ciência. Ele encerra o capítulo falando sobre as novas tecnologias que, trazendo para os dias atuais é uma forte aliada para o jornalista, essa nova tecnologia, esse mundo que é a internet nos proporciona fazer coisas que antes não nos era permitido e isso facilita muito o jornalismo cientifico, temos como exemplo este próprio blog, que esta resenha se encontra postada, o focas da ciência auxilia muito a vida do jovem acadêmico que busca escrever para o jornalismo cientifico.

Já no capítulo 12 o autor fala do rádio como o meio de divulgação da ciência ele faz uma comparação do rádio e a educação, fala das vantagens e desvantagens do rádio ele também lembra que o rádio é um meio de comunicação, que abrange, mas pessoas que em qualquer lugar podemos ter acesso a esse meio ele também ressalta a importância da especialização em jornalismo científico para essa área.


Fernando Pinto
Jornalismo/ Noturno



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