terça-feira, 1 de novembro de 2011

Resenha do livro Jornalismo Científico

Capitulo 6 Publicidade e Propaganda

A publicidade é uma área de bastante extensão no Brasil, que é considerado um dos países latino-americano que mais se destaca em criações de publicidade, na qual são recrutados profissionais ainda nas faculdades. A publicidade representa também uma participação significativa no PIB nacional, além de estar ligada diretamente a cultura brasileira.
Como a publicidade brasileira se destaca bastante em premiações, precisa-se de um ensino adequado, por isso hoje as faculdades investem tanto nesta área, pois é de bastante lucratividade. A princípio o ensino era focado nas grandes cidades onde há maior mercado, mas nos últimos anos ouve um aumento também no interior da regiões: Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.
A publicidade no Brasil começou na década de 30, em São Paulo. A primeira agência criada em 1914 foi à eclética. O primeiro anunciante foi Bayer e a sua Aspirina. Porém os anúncios não eram criados no Brasil, era advindo dos Estados Unidos (EUA). Em 1926 a General Motors chega com mais influência americana, e nada da nossa realidade cultural.
A primeira mídia instalada no Brasil foi o rádio, junto com jornais e revistas. O rádio iniciou no Brasil a fase de comunicação de massa, já que em 1933 o Rio de Janeiro tinha cerca de 50 mil receptores. Nos dias de hoje o rádio ainda é muito utilizado, como meio de informações, apesar de difícil acesso em algumas regiões do Brasil.
Assis Chateaubriand fundou em 1932 o Diário e Emissora Associados, dono de 31 jornais, três revistas, 23 emissoras de rádio e televisão na década de 70. A televisão trazida pro Assis chegou em 1950, e o primeiro canal brasileiro foi a TV Tupi, e o primeiro da América Latina também.
Na década de 60 ouve uma grande necessidade do governo de criar assessorias de várias áreas atuantes para assim reconquistar a confiança dos brasileiros. Foi a partir daí que surgiu a “época de ouro” para as agências publicitárias. Pois o governo precisava divulgar campanhas governamentais, tais como Petrobras, as Caixas Econômicas, o Banco do Brasil, os Ministérios com campanhas de vacinações e alfabetização.
Destacou-se a Embratel (Empresa Brasileira de Telecomunicações) em qualidade profissional, ouve também a criação da lei disciplinadora da atividade publicidade; a criação do código brasileiro de telecomunicações e a inauguração em 1965, da Rede Globo.
Em 1992 no Congresso Brasileiro de Pesquisadores da Comunicação, nasceu o Grupo de Trabalho de Propaganda (Intercom) com objetivo de refletir a abordagem da publicidade como atividades profissionalizantes.
Com a escassez do estudo no Brasil, de Pós-Graduação, os profissionais se viam obrigados a realizar estudo fora do país, principalmente nos Estado Unidos, França e Espanha.
A Intercom faz o balanço do número de trabalhos realizados entre 1994 á 2005, e percebe-se que a uma predominância do setor varejista, e que a também em média 50 trabalhos escritos por ano. Até a metade da década de 90, havia poucos livros escritos por brasileiros, e mais bibliografia traduzida.
Os profissionais brasileiros são bem reconhecidos por serem excelentes profissionais, e criadores de propagandas. Dentre eles contém os que escrevem a história da propaganda como Ricardo Gomes e outros.
O Brasil hoje contém um vasto acervo de livros não só de analises e criticas, como também de preparação que permite o ensino da graduação. Vários livros e títulos foram lançados pela Intercom para a bibliográfica nacional.
A Intercom publicidade e propaganda hoje possui a hegemonia, pois é o maior veículo acadêmico nacional, e com um enorme investimento nos profissionais da área.
A publicidade chegou de mansinho, mas logo foi tomando o seu devido espaço, apesar de ser uma área bem diversificada, no Brasil é bem desenvolvida e com uma grande produção de profissionais capacitados. Pode-se perceber em propagandas um excelente trabalho e uma ótima qualidade, além de uma enorme criatividade, característica notável dos brasileiros.

Capitulo 11. La Columna, el ensayo, el editorial

O artigo, a coluna, o editorial são gêneros aptos para a difusão da ciência. O artigo é uma forma sugestiva de expressar os fatos narrados, de forma que desperte o interesse do leitor. Há uma diferença entre o artigo e o editorial, pois a forma de escrita de um artigo pode ser de linguagem mais popular, já o editorial é uma forma mais fechada pois a certas limitações.
Segundo González-Ruano: O artigo pode mobilizar em poucas linhas a eternidade inteira. O artigo de divulgação tem que ser narrativo e descritivo, além de breve, deve haver uma introdução chamativa, um meio que permita o uso da imaginação e um fim irreverente.
Editoriais e comentários são gêneros periódicos, de aplicação na ciência. Há uma grande ausência de critica cientifica, no informativo, na arte, teatro, musica, literatura, etc. E deveria haver um maior rigor de análise de projetos, para um melhor trabalho.
Os temas de atualidade científica são bastante polêmicos, também podendo citar o aborto, a eutanásia entre outros.
O ensaio é um veículo de divulgação científica, principalmente para revista. É uma espécie de monologo documentado, é uma forma de comunicação coletiva do autor com o leitor, onde transpassa emoção.
Para Del Siglo XVIII ensaios periódicos eram chamativo, mas sem muitos alarde, feito de forma subjetiva e informal.
O ensaio é considerado a metade do caminho, para cada ponto de equilíbrio.
A produção sendo editorial, artigo ou coluna, tem que ter uma enorme qualidade pois apesar de serem trabalhos distintos é de extrema importância cada um do seu modo. O desenvolvimento de tal tem que ser compreensível mesmo que seja escrito de uma forma mais minuciosa, e que alcance o alvo e o objetivo.

Capitulo 12 La radio como médio de divulgação cientifica

O radio esta menos fortalecido com a chegada da televisão e do cinema, porém apesar de ser meios de divulgação, são de diferentes formas, pois o rádio tem a limitação de somente ouvir e já a televisão pode ver e ouvir ao mesmo tempo.
Nos primeiros anos o rádio foi de grande importância, pois eram usados para divulgação de musicas, programas, noticias. Hoje é bem diversificado, principalmente o gosto pela musica que antes era mais musica clássica. Em 1922 foi fundada a Radio Cultura para comunicar a população às manifestações de arte. Nessa época o radio era bastante utilizado dessa forma, como meio de divulgação de arte.
Com o passar dos anos ouve desenvolvimento notável, e os rádios começaram a transmitir programas informativos, dramáticos e musicais.
Segundo o canadense David Suzuki a televisão apesar de poder ver, tem pouca acessibilidade, já o rádio tem grande acesso, até mesmo por ser um meio popular.
São debatido em congresso as vantagens do rádio como meio de divulgação. Existem alguns textos de divulgação cientifica sobre o tema, para mostrar o papel do radio.
Um exemplo de divulgação cientifica é o programa BBC, que apresenta ao publico noticias, e questões sobre a ciência. Essa é uma forma que o rádio estimula o desejo de saber do ouvinte.
O programa de radio deve ser de fácil compreensão para chegar ao publico de massa, e o apresentador conhecer a realidade do publico, para que saiba tratar de tais assuntos. Esse tipo de programa deve ser breve, sem muitas emendas e de fácil compreensão.
O rádio hoje pode ser considerado um meio de divulgação perfeito, mais ate que a televisão, pois a televisão apesar de áudio e imagem, nem sempre desperta o raciocínio, pois na maioria das vez tudo e dado ao publico de forma que não necessite o uso da criatividade, já o radio a partir de uma propaganda o ouvinte é levado a imaginar o que estaria acontecendo naquele fato narrado, e assim usa a criatividade, e o senso critico.

Aluna: Gisely Monteiro
5º semestre - Noturno

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