sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Resenha do livro: Manual de Jornalismo Científico

Por Romilsa Pires

1° capítulo

Ciência, jornalismo e conceitos gerais.

Ciência e Jornalismo são duas palavras que atuam e interferem intensamente na vida das pessoas. Pois, se por um lado, a cada dia a ciência e suas inúmeras aplicações causam mudanças significativas para o contexto da sociedade, da mesma forma o jornalismo delimita suas contribuições como um meio de informação para os cidadãos, entendendo a informação como imprescindível à geração de conhecimento. Com isso, o jornalismo científico consiste em divulgar a ciência através dos meios de comunicação.
O jornalismo científico faz parte de uma ciência. Na primeira dimensão, como uma questão de informação, é uma especialidade do nosso tempo.Como parte da ciência, é inerente à própria função do conhecimento, uma atividade social que parece exigir não apenas a participação na comunidade de pesquisa, mas toda a sociedade.
Hoje o seu caminho para o mundo a convicção de que em uma sociedade cada vez mais dependente do conhecimento tecnológico é extremamente importante ter informação honesta, a ciência crítica e abrangente e Tecnologia.
Nessa perspectiva, percebemos que para o autor, o profissional que produz a informação científica é que determina as diferenças conceituais entre divulgação científica e jornalismo científico, pois, para o mesmo, o jornalismo científico é a expressão geralmente designada aos profissionais da informação (repórteres, editores) que trabalham em veículos especializados.
Ao analisar o status de ciência popular na França e, em seguida, lembrar que a cultura do nosso tempo é completamente marcada pela ciência, Fayard coloca o fenômeno social da divulgação presentes como parte de uma evolução cujo estágio inicial foi o conceito estreito limitada à mera transmissão de mensagens navio supostamente cheia, cientistas, ou seja, os vasos supostamente vazio, ou seja, o público em geral.
Para Fayard, e para alguns de nós, essa abordagem não é adequada para os desafios contemporâneos da comunicação científica aberta.
Tendo jornalismo científico praticado por meio século, tenho uma dupla preocupação para a difusão de conhecimentos populares e para o uso da mídia de massa para enriquecer o indivíduo, para ajudá-la a se tornar uma pessoa mais completa e para tornar mais fácil para ele ou ela para encontrar um lugar em um mundo complexo, desconhecido e em mudança.
A comunicação compartilha mídia com a ciência e educação a função, bonito,instigantes e arriscado de produzir e sistematizar informações e conhecimentos para o público.
As interações sociais desta combinação de fenômenos são ser emocionante e pode promover escolhas para o futuro que estão começando a ser bem considerado e respeitado hoje. Além disso, a informação científica se configura como uma questão essencial para a geração de conhecimento, por isso, o jornalismo científico pode suprir a carência do desconhecimento e da falta de informação do público quanto aos desdobramentos e consequências dos avanços da ciência.


Capitulo 2

Objetivos e funções da divulgação da ciência.

Tanto o conhecimento público quanto o debate democrático da ciência passam a ser, portanto, fundamentais para que possamos entender melhor a forma como a ciência interfere em nossa vida, suas implicações e aplicabilidades efetivas.
A circulação da ciência na sociedade por meio de objetos midiáticos, tais como, por exemplo, jornais, revistas e programas televisivos, pode nos ajudar a entender princípios e dogmas científicos.
Na modernidade, a produção e a circulação de informações e conhecimentos se ampliaram em larga escala. Juntamente com a produção e a circulação, surgiram variadas expressões e concepções para designar o processo de circulação de informações de ciência e tecnologia, tais como, disseminação, comunicação, divulgação, jornalismo científico, popularização, e etc.
Para ser jornalismo científico é preciso, em principio, manter uma conformidade com os procedimentos rotineiros praticados na área jornalística. O contato com as fontes, a obtenção e checagem das informações, a formatação do noticioso e o emprego de um vocabulário de fácil compreensão são algumas das tarefas de qualquer jornalista.
A apropriação dos gêneros estabelecidos em uma comunidade ou rede social se processa mediante a observação das regras que regem as relações e o modo de vida de um grupo social. A identificação das regras de cada comunidade ou “rede sócia retórica”.
Na visão conservadora, a popularização da ciência é apresentada em artigos científicos numa linguagem mais simples e acessível ao público leigo.
O jornalista científico ou o divulgador é percebido como um simplificador e transmissor da luz do conhecimento científico para um vulgo que não sabee não entende e vive, então, na “obscuridade”.
A popularização da ciência para o “público leigo” é, então, uma operação de simplificação em que, no caminho entre a ciência e a cabeça das pessoas algumas informações são sacrificadas ou perdidas, em função da banalização operada pelo comunicador ou por uma parcial incompreensão devido às falhas culturais do receptor.
Desta forma a divulgação científica contempla o próprio jornalismo científico que pode ser compreendido como um caso particular da mesma, uma forma de divulgação sedimentada em padrões estabelecidos como próprios do jornalismo.

Capitulo 17

Ciência popular e uma sociedade tecnológica

A importância dada à popularização da ciência ampliou-se consideravelmente nos últimos anos. As iniciativas de divulgação científica parecem, no entanto, estar hoje menos associadas a um sentido "estético" antes prevalecente, qual seja a revelação aos não iniciados da beleza e do mistério do mundo natural, para tornarem-se mais associadas a valores e motivações políticas e econômicas.
Existem, entretanto, diferentes interpretações sobre as razões que levaram recentemente à expansão dessas iniciativas.
Por um lado, há o argumento que põe ênfase no caráter transformador das atividades de divulgação da ciência e tecnologia, ou seja, no apelo à participação social nelas contida, particularmente o incentivo à participação no processo decisório relativo ao desenvolvimento da ciência e suas aplicações.
O mesmo autor lembra ainda que, mais importante do que popularizar o conteúdo científico em si, ou os métodos e processos científicos, é informar a sociedade sobre os mecanismos institucionais relacionados com o controle, o financiamento e a organização da ciência.
A perda de prestígio e de apoio público à ciência foi também interpretada porboa parcela da comunidade científicacomo sendo uma consequência da faltade compreensão social sobre essaatividade, originando, assim, um esforço pelo "renascimento" de ações voltadas para ampliar a familiarização social com a atividade científica.
Nesta nova perspectiva, a divulgação da ciência e da tecnológica surge como importante ferramenta educativa. Inserida no âmbito social através de uma ampla gama de meios de comunicação, faculta a si própria à possibilidade de atingir os mais diversos públicos, além da capacidade de fomentar neste público a devida reflexão sobre os impactos sociais da Ciência. Desta feita, a divulgação se coloca no contexto da educação científica e tecnológica, e alia-se ao ensino formal na construção de uma sociedade alfabetizada científica e tecnologicamente, capaz de refletir criticamente e atuar a respeito dos assuntos em seu contexto.
No entanto,a ciência deve ser entendida como uma ferramenta essencial para qualquer sociedade. Assim sendo, a compreensão das perspectivas dos avanços científicos é primordial para toda a Humanidade.


POR ROMILSA PIRES.
RA: 0991025227
Faculdade Anhanguera de Brasília, Jornalismo turno matutino.

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