sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Estereótipo de pesquisador
Como as pessoas costumam ver esse profissional e como o contato pode mudar isso

                                                 Por Adriana Mesquita

No último dia 05 de novembro, os estudantes do 5º e 6º semestre do curso de Jornalismo da Faculdade Anhanguera de Brasília, conheceram de perto um pesquisador. Para quem acha que esse profissional não leva uma vida normal, o primeiro contato com o professor e pesquisador da Universidade de Brasília (UNB), Ernandes Rodrigues de Alencar, foi fundamental para mudar aquela visão de estereotipo que as pessoas geralmente têm dos cientistas.

Quando o assunto é cientista, logo vem aquela imagem de um homem mais velho que está sempre com um jaleco branco dentro dos laboratórios, onde ali ele passa a maior parte da vida dedicando-se às suas pesquisas. De certa forma, essa visão característica acaba distanciando esse profissional e as pesquisas cientificas do cotidiano das pessoas. Ela é compartilhada por aqueles que estão acostumados a ver essa retratação na mídia.

Durante coletiva com estudantes de jornalismo, Ernandes Rodrigues, pesquisador formado em engenharia agrícola e ambiental pela Universidade Federal de Viçosa, falou sobre seu trabalho e respondeu aos questionamentos dos alunos. Ernandes dedica-se a pesquisas voltadas para a engenharia agrícola e levou apenas dez anos para chegar ao doutorado, o que não é o comum. Nesse período publicou 18 artigos. Jovem, ele foge do estereotípico de pesquisador.

José Ernandes de Almeida que participou da entrevista com o cientista, acredita que esta foi a chance que teve para mudar essa visão. ”Esta foi a primeira vez que tive contato com um cientista­ ­pesquisador. Achei interessante, pois ele não era velho ­ ­muito menos com estereótipo­ ­que a imprensa ­ ­faz de tal profissão­”.

Depois da participação no evento, o estudante garante que ver os pesquisadores como curiosos­ afim de pesquisar e publicar seu trabalho e provar que os estudos científicos, muitas vezes aparentemente simples,  podem se revelar importantes.”É o caso do amendoim, como explicou o pesquisador”, lembra. Para ele, o pesquisador mostrou que suas pesquisas são fundamentais para o ser humano, mas exigem dedicação, embasamento teórico­ e prático­ ­e principalmente divulgação por parte da mídia para que haja resultados na vida das pessoas.

Adriana Mesquita
RA 0991022331

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