sábado, 5 de novembro de 2011

Resenha do Livro Manual de Periodismo Cientifico.

O Manual de Periodismo Científico, de Manuel Calvo Hernando, descreve a influência imediatista da ciência e tecnologia na sociedade. O livro colabora com o conhecimento científico para a massa. Não é que a ciência seja chata, mas a incompreensão motiva o desinteresse. Baseado nisto, Manuel ensina como se fazer jornalismo científico, de interesse público, e também do público.

No capítulo 13, é priorizada a imagem. O capítulo inicia destacando uma característica importante para os meios de comunicação de massa. Transformar a realidade em espetáculo. Uma boa ilustração possui poder suficiente para acionar o cérebro do telespectador. Para que a ciência não seja mal compreendida, se faz necessária uma informação clara, simples e compreensível. Todo muro é construído quando algo não é legivelmente claro.

Além disso, ensinar por meio das mídias é considerado um processo educativo. O livro também cita um estudo feito pelos professores Bernard Schiele e Gabriel Larocque sobre os aspectos narrativos e científicos. Assim como trata das dificuldades em editar um conteúdo científico para a TV. Conquistar o público vai além de um rosto bonito, mas pede uma linguagem visual e literária que satisfaça, e a ciência ao alcance de todos.

O principal papel é fazer com que o receptor sinta vontade de descobrir coisas novas. O vídeo e o cinema são meios em que o cientista usa para brincar com a imaginação das pessoas.

O capítulo 14 expõe a necessidade de um reflexo crítico. Durante o capítulo, o autor cita um termo novo: Mídiamorfose. O que significa uma transformação dos meios de comunicação tradicionais até os mais avançados. Ele indica o espírito crítico como motor da história e do progresso mundial. A informação não é vista como conhecimento e/ ou oportunidade se não vier acompanhada de uma explicação.

No capítulo 15, o profissional- jornalista é colocado em pauta. Para ser um comunicador de ciência, é preciso valorizar, compreender, analisar e explicar. Manuel também indica algumas características necessárias, são elas: Curiosidade universal, de expressão, sede de conhecimento, amor ao mistério, vocação pedagógica e gosto por comunicar. Logo, o jornalista é intermediário entre investigador e público. Deve manter uma filosofia profissional, como a de Sócrates: ‘’O que quer dizer com isto?’’. Assim como os médicos, um jornalista científico nunca deixa de estudar.

O capítulo 16 retrata a importância de se vender ciência. O capítulo fala que aproveitar de temas populares, de forma enriquecedora e educativa, talvez seja a esperança do jornalismo científico hoje. Também cita ações necessárias a longo, médio e curto prazo. Em longo prazo seria encontrar jornalistas, e conseguir uma nova atitude dos meios com relação à ciência. Médio prazo pede a criação de uma consciência pública sobre o valor da educação e tecnologia. Por fim, em curto prazo, não permitir que os pesquisadores e/ ou cientistas tomem as matérias sem explicações.

Nayara Sousa
Jornalismo Matutino 6° semestre.

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