sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Ciência e Tecnologia por uma semana

A Semana de Ciência e Tecnologia atraiu quase 100 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios


Tatiana Mendes aprendeu a fazer um carro foguete

De instrumentos musicais feitos com material reciclado, ao foguete capaz sair da órbita da terra, assim foi a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia aqui no Distrito Federal, promovida pelo Governo Federal na segunda quinzena de outubro. O evento que ocorreu em 520 cidades brasileiras, aqui em Brasília foi realizado na Esplanada dos Ministérios.

Várias instituições estiveram na feira, que contou com a presença de órgãos como a Fundação Oswaldo Cruz , Fiocruz, que montou uma floresta e um espaço voltado para jogos. A Universidade de Brasília, que apresentou um stand chamado de corpo humano e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, INPE, que trouxe vários experimentos desenvolvidos aqui no Brasil.

Para o pesquisador do INPE, Nelson Veissid, atuante na área de energia solar, a Semana de Ciência e Tecnologia serve para divulgar o trabalho do Brasil na área de tecnologia. Ele afirma que o país está carente de jovens talentos, e cita um exemplo da falta de profissionais no mercado. “O que está faltando são pessoas que toquem projetos, pra desenvolver mais e mais essa tecnologia”, justifica.

A técnica administrativa Tatiana Mendes, de 20 anos, ficou entusiasmada ao ver um foguete de perto, e conta o que mais a impressionou. “O que eu achei mais interessante foi à questão de você tá conseguindo visualizar a ideia do foguete, uma coisa bem mais palpável, não aquela coisa assim, nossa um foguete”, afirma. De acordo com Veissid, o Brasil possui dois satélites construídos com tecnologia 100% brasileira, e mais três desenvolvidos em parceria com pesquisadores chineses.

As escolas também puderam mostrar as habilidades dos alunos, as unidades do Sesc do Gama e Guará, levaram instrumentos musicais feitos a partir de material reciclado. Para a estudante Rebeca Ribeiro, de 21 anos, o trabalho dos alunos faz com que a arte e o reaproveitamento de materiais caminhem juntos. “É uma maneira super divertida de você inovar com os instrumentos, muitas vezes a gente joga fora esse material, esse que é o grande barato, porque a gente além de estar fazendo uma coisa que a gente gosta, que é a arte, nós estamos aproveitando materiais que são descartados”, conta.

De acordo com os organizadores da feira, mais de 100 mil pessoas passaram pelos stands durante os cinco dias de exposições. Além disso, mais de 700 entidades participaram da feira aqui no Distrito Federal e cerca de 40 instituições se envolveram nos trabalhos.

Clérton Cruz
Fernando Pinto
Jurana Lopes
Lielson Maia
Rodrigo Santos


Um comentário:

Diz aí, o que achou deste texto?