quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A Preservação do mundo natural



O pesquisador José Luiz Franco tem perspectivas na conservação de espécies e ecossistemas.

Flavia Ferrer
Luciana Feitoza

Falar sobre a proteção da natureza no Brasil é uma questão que abrange vários requisitos. Um grupo de cientistas se formou para realização de uma série de atuações que se baseava na proteção da natureza no Brasil da primeira metade do século XX. O grupo se preocupava com as áreas da natureza selvagem e os recursos naturais. Eles eram preservacionistas e conservacionistas. E tiveram destaque no meio político intelectual na época por terem relacionado proteção à natureza com a questão da identidade nacional.
De acordo com o livro “Proteção à natureza e identidade nacional no Brasil”, foi identificado a valorização da natureza: o mundo natural com recurso econômico a ser usufruído racionalmente. O objetivo deste livro, escrito por José Luiz de Andrade Franco e José Augusto Drummond, foi analisar a atuação do grupo de cientistas citado acima.
No Brasil existem várias leis que trazem benefícios à natureza, como a Lei de Interesses Difusos, que se trata da ação civil pública de responsabilidades por danos causados ao meio ambiente. Também temos a Lei que criou as “Estações Ecológicas” (áreas representativas de ecossistemas brasileiros, sendo que 90% delas devem permanecer intocadas e 10% podem sofrer alterações pra fins científicos).
Atualmente, muitos biólogos lutam pela preservação da natureza. Eles tem como apoio o Ministério do meio Ambiente, o IBAMA (Instituto Brasileiro da Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e outras organizações. Segundo o biólogo e ambientalista Carlos Eduardo Luzardo o papel do IBAMA é “Executar políticas, se o Estado for omisso em uma determinada ação, o IBAMA pode entrevir. Regulamenta o uso e impedi ações ilegais”.
No seu livro Proteção à natureza e identidade nacional no Brasil, anos de 1920 a 1940, o mestrado em história e pesquisador da Universidade de Brasília (UNB) José Luiz Franco pode observar o surgimento de novos grupos de proteção ao meio ambiente. Segundo José Luiz Franco “Começei a seguir os primeiros grupos de associações preocupados com as questões alternativas, desenvolvimento de recursos naturais e a preocupação com a preservação à natureza”.
Nesta época é criada uma nova idéia onde nasceu às áreas protegidas, em especial os Parques Nacionais. É um ecossistema preservado, com uma sustentação ecológica, econômica e social. “No máximo os parques podem ser utilizados para o ecoturismo e pesquisas. Não adianta a pessoa apenas criar animais e cultivar plantas, é necessário pensar no todo, como o uso sustentável” Afirma o biólogo Carlos Eduardo Luzardo. Está presente no Decreto Federal do Plano Estratégico Nacional de Áreas protegidas, sancionado em 2006 que o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, (SNUC) define unidade de conservação como “espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas marítimas, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção”.
Para o futuro do meio ambiente brasileiro, o pesquisador declara que gostaria de ver “Uma maior conservação à biodiversidade, expectativas para avançar nas políticas de conservação de espécie que consiga garantir respectivas nos biomas e as áreas marinhas para formar uma área protegida e evitar a extinção de espécies e ecossistemas. Será importante não apenas a proteção à Amazônia, mas também as demais áreas do meio ambiente.”

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