sábado, 24 de setembro de 2011

Máquinas são projetadas para o estudo do movimento humano.



Robôs humanóides ganham mais sensibilidade do que os próprios seres vivos, graças à matemática.


O brinquedo dos cientistas agora ganha vida. Um experimento iniciado no Laboratório de Automação e Robótica (LARA), da Universidade de Brasília (UNB) aponta que robôs mantêm o equilíbrio, tal como o ser humano quando empurrado.

Robotics Bioloid é um modelo sul- coreano, de 1,3 mil dólares. A aplicação de cálculos matemáticos estimula a capacidade motora dessa engenhosidade. No estudo, professor e universitário avaliaram a disposição dos movimentos no corpo humano. Com base em uma modelagem matemática foram desenvolvidos algoritmos de controle para o equilíbrio dos robôs humanóides. O Bioloid é que mais se aproxima da nossa realidade.

Sensível ao comportamento dos seres vivos quando expostos ao improviso. A máquina garante que sensibilizar-se é um ato de autoconhecimento. ‘’O segredo está nos dedos dos pés. Quando o nosso corpo não consegue manter o equilíbrio, logo pressionamos os dedos bem firmes ao chão para se manter de pé. ’’ Revela o estudante do último período de Engenharia Elétrica da UNB, Felipe Brandão.

A pesquisa é financiada parcialmente pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). É um projeto de iniciação científica (PROIC) supervisionado pelo Professor Geovany Borges, desde setembro de 2010.

Com apenas 21 anos, Felipe foi convidado pelos Estados Unidos para colaborar na construção de um novo robô. O rapaz também atua em Sistemas Inerciais, Linux Embarcado, Veículos Aéreos Não Tripulados (UAVs), entre outros. Mas a sua paixão é a área da robótica, especialmente os avanços do Bioloid.

Os algoritmos de controle de equilíbrio serão muito importantes no futuro, quando robôs começarem a dividir o ambiente com seres humanos. O aspecto mais importante é a aplicação. O estudante não esconde a sua emoção ao ver o conjunto funcionando pela primeira vez, ‘’fiquei muito feliz, mas só depois do primeiro momento que comecei a descobrir formas de continuar melhorando’’, relata.

Felipe conclui que depois do desenvolvimento, vem a divulgação do seu trabalho. Isso se resume a documentar o que foi feito, através de notas técnicas, comentários nos códigos e artigos científicos. Além disso, a melhoria contínua dos algoritmos é parte essencial do processo de pesquisa. ‘’ A construção do Bioloid se deu ao longo de vários meses, então não houve um momento de descoberta. Busquei formas ideais de escrever softwares e estudar drivers’’, confessa. Atualmente, Felipe se concentra no projeto sobre Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs, ou UAVs em inglês).

Faculdade Anhanguera de Brasília - FAB
Jornalismo 6° semestre - Matutino.
João Paulo Monteiro
Nayara Sousa

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