quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Práticas alimentares em criança menores de um ano de idade - Pesquisa UnB

Por Egberto Pimentel e Adriana Keyla

È notório que o aleitamento materno é saudável para as crianças menores de 1 ano, para confirmar essa teoria os pesquisadores da UnB Renata Gomes do Couto (aluno(a) de IC); Renata Gomes do Couto, Muriel B. Gubert (orientadora); fizeram um estudo profundo e descobriram que nas crianças com idade igual ou inferior a 4 meses e não-amamentadas, foi observada uma chance 8,2 e 6,7 vezes maior de a criança ser alimentada, respectivamente, com a refeição da e com papas de legumes.

Na mesma faixa de idade, as crianças não-amamentadas que receberam água, chás, sucos e papa de frutas foram significativamente maiores (70,7% x 19,7%, 63,3% x26,7%, 33,3% x 4,9% e 14,4% x 1,4%, respectivamente).

Foi comprovado que as crianças amamentadas, quando comparadas com as não-amamentadas, apresentaram melhores hábitos no que se refere à época de introdução dos alimentos complementares, confirmando a importância do leite materno.

Foi observado que a equivalência de consumo de chás nos intervalos etários ao longo do primeiro ano, e o maior consumo quando comparado ao de água e sucos no primeiro mês de vida confirma que quando as mães dão chás aos seus filhos, o objetivo principal não é a nutrição infantil, mas sim a medicação, atendendo a fatores culturais, que reforçam o uso de chás como remédio.

O estudo revela que a análise dos alimentos líquidos e semi-sólidos/sólidos consumidos pelas crianças amamentadas e não-amamentadas diz que a amamentação esteve associada a um melhor comportamento alimentar, evidenciado pela menor prevalência de consumo de alimentos semi-sólidos/sólidos antes dos 4 meses de vida.

Segundo a pesquisadora Muriel B. Gubert que orientou os alunos o estudo trouxe a tona o que já se evidenciava “as crianças amamentadas tende a absorver melhor as necessidades nutricionais, que protegem contra a absorção de substâncias alimentares estranhas, e que não excede a capacidade funcional do trato gastrintestinal e ficando assim livres de agentes infecciosos”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Diz aí, o que achou deste texto?