quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Resenha do livro: Manual de Jornalismo Científico


Capítulo 5 - Linguagem na divulgação da ciência

1-   Comprometimento da linguagem

O autor afirma que qualquer análise do estilo jornalístico deve ser necessária. Em relação a países de língua espanhola, a manifestação de certo desprezo pelo amor de palavras e preocupação não só por escrever bem, mas para se expressar adequadamente é constante.
O nosso patrimônio é nossa linguagem e não podemos negá-la a ninguém!
Afirma o autor que a desvalorização da linguagem é tão grande como a da moeda. Muitas pessoas maltratam a linguagem, basta ler o que muitas delas escrevem e como escrevem. Um ponto, uma vírgula, uma interrogação, seja como for, tem o poder de mudar todo um contexto.
Grandes escritores têm expressado suas queixas e protestos sobre seus respectivos idiomas. No nosso século, e fora da Espanha, um dos mais constantes é: Ernest Junger. Ele afirma que o pretexto de a linguagem simples facilitar a comunicação, acaba roubando a originalidade da linguagem, o que acaba por deixar o vocabulário pobre.

2-   As palavras e a língua

A coisa mais grandiosa foi à criação da palavra. Porém os escritores e jornalistas devem usar palavras que não são complicadas. Eles são obrigados a escrever de forma que o “público” entenda e não da maneira que eles gostariam de se expressar.
O autor afirma que o jornalista tem forte poder sobre a sociedade e por estas razões, deve-se ter o extremo cuidado com um relatório científico. Palavras erradas podem mudar todo o significado do contexto.

3-   Objetivos atuais

1-     Expressar-se oralmente e por escrito através de discursos coerentes, criativos para as diversas situações de comunicação e para as diferentes finalidades comunicativas.
2-     Entender discursos orais e escritos científicos, culturais e técnicos. Atendendo as fragilidades comunicativas de cada um.
3-     Observar a situação lingüística, da Espanha e do mundo, estudar as relações entre as diversas línguas.
4-     Utilizar e avaliar a linguagem sejam oral ou escrita, como meio de comunicação interpessoal.
5-     Refletir sobre os distintos componentes da língua, fonológica, morfossintática e textual.
6-     Interpretar e avaliar de forma crítica, obras literárias, identificando os elementos que compõe sua natureza artística, descobrindo nelas o uso criativo da língua, relacionados com sua tradicional cultura. Reconhecendo as condições sociais de sua produção e recepção.

4-   Normas básicas

Há algumas regras de caráter geral, que precisam ser aprendidas, para maior compreensão da linguagem da ciência para com o público. O autor afirma que é preciso buscar uma compreensão geral. Tomar cuidado com a ambigüidade e as redundâncias, pois algumas vezes distorcem a originalidade do texto científico. Devemos deixar o texto o mais “claro” possível.
  
Estes critérios são de jornalistas experientescoletados pelo Centro Técnico SIP.
·         Escreva frases curtas
·         Prefira o simples e não o complicado.
·         Prefira o concreto, e descarte o abstrato
·         Usar palavras comuns
·         Omitir palavras desnecessárias
·         Usar verbos ativos
·         Escrever com simplicidade e naturalidade

5-   Orientações para a divulgação

Quando o trabalho de divulgação científica não é feito por um jornalista, este deve cumprir os requisitos exigidos geralmente na mídia.
Prestar atenção no nível dos receptores, que muitas vezes são cientistas, pessoas cultivadas, que variam segundo o país e a sociedade.
      
6 - Recursos para escrever sobre ciência

Há alguns termos que podem sempre deixar o receptor confuso quanto ao texto científico.
Que podem ser: Analogia, metáfora, paradoxo, transposição e paráfrase.





Capítulo 8 - A informação científica

Cada cultura e cada sistema social determinam em cada momento histórico, o que é realmente informar, desde seus específicos pontos de referência.
Esse capítulo procura mostrar à importância na estrutura do texto científico. A informação é um conjunto de novidades, e tem ser tratada com cuidado. Uma forma de exploração científica é o que o jornalista escreve. Ele faz a sociedade ficar atenta as novidades científicas, bem como a aparição de novos produtos, de informações inéditas, e o avanço da tecnologia, contribuem para o desenvolvimento da informação. Muitos textos científicos acabam trazendo a notícia principal destorcida ou de difícil entendimento. As notícias sobre ciência, medicina e saúde, devem seguir algumas missões, como: afirmar com claridade sobre os avanços científicos, e os diagnósticos no tratamento.

Na segunda metade do século XX, houve o crescimento do jornalismo científico nos países industrializados, foi à energia nuclear que abriu o panorama da divulgação científica na mídia. Foi ai que entrou o interesse pela biologia, ecologia e energia, que são assuntos que interessam ao público que levantam a popularização do texto científico.

O autor afirma que a informação sobre a saúde é uma necessidade do nosso tempo. Quanto à ética, Dr. Mahler, que foi por muitos anos, diretor geral da organização Mundial da Saúde, afirma em um relatório sobre as atividades da OMS em 1986 e 1987, que a ética é um imperativo moral, que assegure informações objetivas e válidas sobre todos os aspectos, em um contexto cultural a tal ponto que possam confiar e compreender.

A divulgação biológica e médica se tornaram uma estrela nos meios de comunicação, pois tem a necessidade de saber mais sobre, medicina, “obrigando” assim os jornalistas a deixar claro os leitores, sobre saúde e enfermidades, temas que mais chama atenção das pessoas.



Capítulo 9 – A reportagem e divulgação da ciência

A reportagem é o que faz chegar ao público o conhecimento. Essa é a vantagem da notícia, a possibilidade das pessoas divulgarem sua cultura, sua sensibilidade, suas próprias fontes, seu sentido narrativo e o conhecimento do público.

Em uma reportagem, pretende-se aprofundar as causas e acontecimentos, e saber as possíveis conseqüências de um feito e ou de uma situação, e também analisar os detalhes, apresentar a personalidade dos protagonistas, recriar as circunstancias e o ambiente em que há de ter acontecido o feito, e contextualizar a notícia.

Em geral, alguns autores propõem os seguintes passos para elaboração de uma reportagem científica

·         Projeto
·         Coletar dados
·         Classificação e gestão
·         conclusões
·         finalização
·         observação
·         pesquisa documental
·         entrevistas
·         mapas, gráficos, tabelas e outros recursos gráficos
·         Estatíticas



As perguntas de um repórter devem ser sempre com foco:

Como você sabe? Fez um estudo? Houve uma experiência? Tem provas? Tipo de estudo que foi feito? Havia um plano de pesquisa ou design? É um protocolo, ou conjunto de regras? Quem disse isso? Qual evidencia poderia levar a um resultado diferente? Todas essas perguntas e dezenas de outras devem ser feitas quando o assunto é reportagem científica. Fontes é preciso, os cuidados são extremos.
Deve-se averiguar a verdade, se há omissão de algum fato, e se há mentiras.





Capítulo 10 – A entrevista e a difusão do conhecimento

A entrevista é um elemento exclusivo da comunicação social.
Tipos de entrevista:
Notícias ou informações, onde a notícia é sempre mais importante do que quem está informando, no caso, o jornalista desaparece por completo quando o assunto é importância;
Entrevista de opinião: Com pessoas que se encaixam na matéria, a personalidade e opinião dos entrevistados transmitem alívio ao jornalista;
Aparência: Apresentação da personalidade de um indivíduo, em muitas ocasiões, totalizando: discrição física, costumes, cultura, aspectos pessoais e de seu trabalho.
Entrevista combinada:  Nessa, os elementos noticiosos, informativos, educativos,  culturais e de qualquer outra índole entram em jogo e dão lugar a um gênero que transcende uma simples entrevista. Na entrevista evitam-se perguntas desnecessárias.
Deve-se lembrar que a entrevista é um gênero extraordinariamente apto para a divulgação da ciência.
Saber perguntar, requer dotes pessoais e preparação sobre o tema proposto. 


Aluna: Kelly Soares   RA: 3233549414 - 5º/6º Semestre matutino
            









Nenhum comentário:

Postar um comentário

Diz aí, o que achou deste texto?