Espaço dos alunos de Jornalismo Científico da Faculdade Anhanguera de Brasília. Divulgar a experiência dos estudantes em descrever o universo científico de forma atraente, atual, e com muita criatividade é a meta!Existem centenas de pesquisas sendo realizadas do nosso lado, financiadas com recurso público e que devem ser divulgadas – e a universidade é espaço privilegiado para esse exercício!Seja bem-vindo e divirta-se com os Focas na Ciência!
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Entrevista com Pesquisador
Venezuelano, mas radicado brasileiro, o pesquisador Eladio Oduber dá aula de conhecimento e sabedoria por onde passa. Professor de Pesquisa e opinião de mercado I e II do curso de comunicação institucionais e relações públicas, ainda acha tempo para ser dedicar a música, uma das suas paixões.
O pesquisador tem em sua vida, os pais, e a universidade como principais instrumentos de incentivo e aprendizado. “Na minha casa por uma circunstância divina, divina em dois sentidos, divina por que é deliciosa, e divina talvez por que pertença a uma outra ordem que não é dessa terra, lá tinha muito livros, a partir dessa influência da leitura da importância que meus país deram pros livros, eu comecei a me aproximar das ciências sócias”, relatou Eladio.
Em 1978 a 1984 Eladio estudou e se formou em sociologia na Universidade de Del Zulia na cidade de Maracaíbo na Venezuela, depois de formado ficou dez anos afastado das pesquisas, e a convite de um amigo foi morar em uma tribo indígena onde retomou novamente as pesquisas. “ Eu morei mais de seis meses com os índios, e ali começou de novo meu contato com a pesquisa”, diz o pesquisador.
Em 1987 vem para o Brasil, exatamente para a cidade da Bahia. Em 1993 a 1997 fez mestrado em sociologia na Universidade de Brasília (UNB), já em 2001 A 2005 Eladio conclui seu doutorado também na UNB. Tudo isso só foi possível na vida do pesquisador, graças a uma bolsa doada pelo órgão brasileiro o Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPQ).
Entre suas principais pesquisas estão: a Técnica do Grupo Focal, feita em 1996. A técnica consiste em separar grupos de pessoas e estudar suas reações, ela foi vendida para o Sebrae, para o Conjunto Nacional, para o antigo Ministério da Reforma do Estado, para Escola Nacional de Administração Pública e para alguns supermercados; uma outra que teve relevância em Brasília e até na mídia, foi a Pesquisa de Opinião Pública do IESB – POP IESB – feita com a ajuda dos alunos do sexto semestre do curso de Comunicação Institucional e Relações Públicas do Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB), visando com que os alunos pudessem colocar em prática o complexo processo de conceber, aplicar e divulgar os resultados de uma pesquisa de relevância social a partir de uma amostra estatisticamente significativa. A pesquisa saiu na primeira capa do Correio Brasiliense porque teve uma amostragem muito grande 1.600 pessoas entrevistadas. Mas a que o professor Eladio gostou muito, foi uma feita em parceria com a Procuradoria Geral da República, sobre o raciocínio ético do cidadão brasiliense, onde descobriu uma série de contradições entre o que o cidadão quer para ele e o que quer para o estado, usando dois pesos e duas medidas, como ele julga as coisas que faz, que não são corretas e como ele julga as coisas que outra pessoas, de outras classes sociais, por exemplo, fazem e que também não são éticas.
Janaina Oliveira
Geziel Gonçalves
Sérgio Pastor
Para Saber mais, basta conferir o programa Entrevista Perfil
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
TOMATES MAIS SAUDÁVEIS
Por Egberto Pimentel e Adriana Keyla.
Os cuidados na hora de escolher o tomate vão além do “olhômetro”
Observando o tomate nosso de cada dia, verificamos que ele apresenta uma tonalidade diferente, tamanho menor, manchas e até deformações. Esse fruto pode ter sido colhido de plantas infectadas com algum vírus, por exemplo: o Tomato Severe Rugose vírus, cujo inseto transmissor é a mosca branca, Tomato Spotted Wilet vírus ou Groundnut Ringspot vírus,sendo esses dois últimos transmitidos pelos insetos conhecidos como tripés. Esses vírus não são prejudiciais ao ser humano, sendo que esses frutos podem ser consumidos sem causar nenhum problema de saúde nas pessoas.
A cientista Alice Kazuko trabalha como pesquisadora na Embrapa desde 1997 desenvolvendo atividades em projetos de pesquisa de doenças causadas por vírus em hortaliças.
A influência desses vírus nos tomateiros da região é sentido no bolso do consumidor, muitas vezes ocorre um grande aumento no preço dos tomates devido à queda na produção e no aumento do custo do produtor.
O vírus pode diminuir a produtividade do tomateiro, causar a má formação dos frutos, redução do crescimento da planta e das folhas e alterações na coloração dos frutos. Com a queda da produção, o aumento do preço do tomate é inevitável.
A pesquisadora e cientista Alice Kazuko vem trabalhando com vírus que infectam o tomateiro desde1997, sendo os projetos custeados pelo governo federal, órgãos de fomento e até instituições privadas. Alice explica que visita varias regiões do país para acompanhar a incidência dos vírus das plantas.
“Trabalhamos nesse projeto desde 2000, são 11 anos de pesquisa para tentarmos contribuir para a redução dos prejuízos causados por vírus em tomateiros, esse tipo de pesquisa dificilmente é conclusivo, pois sempre estamos descobrindo novos vírus nas plantas. Não existe remédio curativo para as doenças causadas por vírus. A maior parte dos procedimentos de controle são preventivos”. Explica a cientista.
Nas prateleiras das frutarias e supermercados observem com carinho os tomates expostos para venda, existem pessoas que trabalham com dedicação para que eles estejam lá saudáveis e nutritivos.
Ainda vale as recomendações de sempre, escolher verduras e legumes frescos e com boa aparência. A dica para levar um tomate saudável para casa é ele estar durinho, com a cor avermelhada ou esverdeada e sem alterações na sua aparência, como buracos ou imperfeições.
Coleta de Leite Materno
Os prejuízos causados pela conservação
Durante este ano até a presente data o os Bancos de Leite e os Postos de Coleta de Leite Humano do DF já coletaram mais de 10 mil litros de leite doado e uma questão que tem de ser trabalhada é o tratamento que esse produto tem deste sua coletagem até o momento que é distribuído. E por esse motivo o pesquisador da UNB, Luiz Antônio Borgo, em sua tese de doutorado fez um estudo sobre a qualidade do leite materno coletado no DF e as alterações que o produto sofre com o tratamento feito nos bancos de coletagem.
Em entrevista, o pesquisador apontou sobre o fato de o leite materno doado sofrer com a conservação. Segundo a sua pesquisa o processo de pasteurização e o posterior congelamento do leite por até seis meses provocam alterações na composição do leite humano.
A pesquisa mostra que desta forma os recém-nascidos prematuros estão recebendo menos gorduras e, por conseqüência, menos energia, menos vitaminas, menos fatores imunológicos, principalmente o docosahexenóico que é um componente importante da retina, e responsável pelo desenvolvimento da visão do bebê.
Borgo apontou que nas pesquisas que envolvem saúde pública a intenção é sempre apresentar resultados que possam melhorar a vida das pessoas e que apenas confirmou ao que já era esperado.
A pesquisa, resultado do doutorado de Luiz Antônio durou três anos. Mas se iniciou antes disso, porque é necessário, no caso do doutorado, que a pesquisa seja inédita. Foi preciso verificar se alguém já havia feito o mesmo trabalho.
Sendo financiada pelo próprio pesquisador que também utilizou equipamentos dos laboratórios de análise de alimentos e de química orgânica da UNB, a faculdade acabou sendo uma colaboradora do projeto. Para ele o grande impacto da pesquisa foi que as pessoas não sabiam que o leite conservado provocava alterações na composição do leite humano.
Por: Daniela Araújo, Meiriane Soares e Raiane Costa
A Preservação do mundo natural
O pesquisador José Luiz Franco tem perspectivas na conservação de espécies e ecossistemas.
Flavia Ferrer
Luciana Feitoza
Falar sobre a proteção da natureza no Brasil é uma questão que abrange vários requisitos. Um grupo de cientistas se formou para realização de uma série de atuações que se baseava na proteção da natureza no Brasil da primeira metade do século XX. O grupo se preocupava com as áreas da natureza selvagem e os recursos naturais. Eles eram preservacionistas e conservacionistas. E tiveram destaque no meio político intelectual na época por terem relacionado proteção à natureza com a questão da identidade nacional.
De acordo com o livro “Proteção à natureza e identidade nacional no Brasil”, foi identificado a valorização da natureza: o mundo natural com recurso econômico a ser usufruído racionalmente. O objetivo deste livro, escrito por José Luiz de Andrade Franco e José Augusto Drummond, foi analisar a atuação do grupo de cientistas citado acima.
No Brasil existem várias leis que trazem benefícios à natureza, como a Lei de Interesses Difusos, que se trata da ação civil pública de responsabilidades por danos causados ao meio ambiente. Também temos a Lei que criou as “Estações Ecológicas” (áreas representativas de ecossistemas brasileiros, sendo que 90% delas devem permanecer intocadas e 10% podem sofrer alterações pra fins científicos).
Atualmente, muitos biólogos lutam pela preservação da natureza. Eles tem como apoio o Ministério do meio Ambiente, o IBAMA (Instituto Brasileiro da Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e outras organizações. Segundo o biólogo e ambientalista Carlos Eduardo Luzardo o papel do IBAMA é “Executar políticas, se o Estado for omisso em uma determinada ação, o IBAMA pode entrevir. Regulamenta o uso e impedi ações ilegais”.
No seu livro Proteção à natureza e identidade nacional no Brasil, anos de 1920 a 1940, o mestrado em história e pesquisador da Universidade de Brasília (UNB) José Luiz Franco pode observar o surgimento de novos grupos de proteção ao meio ambiente. Segundo José Luiz Franco “Começei a seguir os primeiros grupos de associações preocupados com as questões alternativas, desenvolvimento de recursos naturais e a preocupação com a preservação à natureza”.
Nesta época é criada uma nova idéia onde nasceu às áreas protegidas, em especial os Parques Nacionais. É um ecossistema preservado, com uma sustentação ecológica, econômica e social. “No máximo os parques podem ser utilizados para o ecoturismo e pesquisas. Não adianta a pessoa apenas criar animais e cultivar plantas, é necessário pensar no todo, como o uso sustentável” Afirma o biólogo Carlos Eduardo Luzardo. Está presente no Decreto Federal do Plano Estratégico Nacional de Áreas protegidas, sancionado em 2006 que o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, (SNUC) define unidade de conservação como “espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas marítimas, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção”.
Para o futuro do meio ambiente brasileiro, o pesquisador declara que gostaria de ver “Uma maior conservação à biodiversidade, expectativas para avançar nas políticas de conservação de espécie que consiga garantir respectivas nos biomas e as áreas marinhas para formar uma área protegida e evitar a extinção de espécies e ecossistemas. Será importante não apenas a proteção à Amazônia, mas também as demais áreas do meio ambiente.”
Qualidade de vida em ambiente de trabalho
Pesquisa realizada em 15 paises, conclui que sem qualidade de vida no trabalho há pouca produtividade
De acordo com a Coperforte - empresa de créditos, os investimentos na melhoria da qualidade de vida no dia a dia corporativo pode-se tornar um diferencial não apenas para melhorar a performance dos profissionais, como também para reter e atrair talentos que façam o diferencial para a empresa, cujo objetivo é prevenir acidentes, doenças decorrentes do trabalho e tornar o trabalho permanentemente compatível com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.
Os colaboradores precisam de reconhecimento, respeito, sentirem-se parceiros realmente. "Verificamos em muitas instiuições, principalmente na área de saúde, funcionários insatisfeitos, sendo pressionados, desvalorizados, sob tensões e estresse", comenta, André Soares Amorim, funcionário da empresa Cooperforte. Nesses casos, os funcionários acabam pedindo demissão, por não se sentirem a vontade em um ambiente sem motivação, sem perspectiva de crescimento profissional e pessoal.
O funcionário deve sentir bem no ambiente de trabalho, "Procuramos atuar na perspectiva de prevenção e promoção da saúde do trabalhador. Concordo plenamente que o trabalhador vive melhor tanto no local de trabalho quanto em casa, quando a empresa traz para a pessoa um bom ambiente de trabalho, onde o colaborador percebe que o mais importante em sua empresa é o capital humano", disse a massoterapeuta Conscy Mattos.
A qualidade de vida no trabalho começa com uma boa postura tanto da empresa em prestar serviços de melhorias no rendimento do funcionário, tanto do coloborador em aceitar novas maneira adotadas pela empresa. Esses tipos de serviços evitam o que acontece muito hoje em dia, o famoso estresse. Mas como fazer isso? "começa em casa com uma boa alimentação, seguindo pela empresa em fazer durante 15 minutos uma ginastica laboral, massagem, visitas técnicas de laboratórios, atividades diversificadas e até o famoso prêmio de motivação.". Afirma André Soares.
"Durante as massagens que fazemos percebemos que as pessoas se sentem melhor, saí mais tranquilo para o retorno do trabalho, depois é proporcionado para os funcionários um ambiente de trabalho melhor. O resultado é que empresa ganha mais produtividade dos trabalhadores e o funcionário é mais valorizado, melhora o desempenho," comenta o massoterapeuta, Alviram Prem.
As atividades laborais, ou seja, empresas que levam médicos para realizarem atendimentos corriqueiros, massagem corporal e palestras, serve para motivar os colaboradores. Esses enfoques é para mensurar a qualidade de vida do trabalhador, pois são melhorias das condições de trabalho, contribuindo com mais produção e motivação para as atividades corporativas e, por fim, levando o equilíbrio de interesses entre empresa e colaborador. Afinal, o grande patrimônio das corporações são as pessoas que fazem o diferencial.
Por: Romilsa Pires/Thais Braga/Angelyca Miranda
É tudo uma questão de estrutura
Por Nailine Oliveira e Gabriela Oliveira
O negro entra na universidade
Mulheres na Física
Para estudante de Física do 7º semestre da UnB Gabriela Marques, 20 anos, o interesse pela física veio por curiosidade por causa da astrologia. "Eu tinha muitas perguntas em relação ao comportamento da natureza, por isso resolvi fazer". Grabriela disse nunca ter sofrido nenhum tipo de preconceito, por estudar em um curso de predominância masculina. Entretanto, ela ressaltou que a cobrança por parte dos professores é bem maior.
Wéllida Resende
Jussara Resende
O Trigo do Cerrado
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Merchandising de Moda é tema de mestrado
Com o mercado em ascensão, a procura por qualificação nessa área aumentou
O mercado de moda no Brasil está em considerável ascensão. Em outros países, como Portugal, o assunto já é tratado como fonte de trabalho. As escolas do ramo não têm poupado investimentos na formação de profissionais dessa área, com o objetivo de descobrir novos talentos. Além disso, as oportunidades de cursos técnicos, graduação e concursos são de fácil acesso no país. Daí a explicação para muitos estudantes irem concluir seus estudos na região europeia.
A designer de moda, recém-formada, Nine Ribeiro, afirma que durante seu período acadêmico a maioria dos colegas de classe desejava estudar em Portugal, considerando o país com mais oportunidades. “Ainda quero ir concluir meus estudos em Portugal, o mercado de moda lá é mais valorizado do que aqui no Brasil”, afirma a designer.
No Brasil, o cenário acompanha o mercado europeu. O Ministério da Cultura aponta o crescimento desse ramo como uma forma de expressar a diversidade cultural do país e isso tem feito com que os produtos brasileiros ganhem reconhecimento internacional.
Quem nunca se interessou por moda? Quem já pensou em investir nesse mercado como negócio? Apostando nesse tema pouco discutido de forma acadêmica, o pesquisador e professor Paulo Marquez foi buscar explicações para seu projeto de mestrado.
O Projeto
Com foco em merchandising de moda, os estudos do professor Paulo têm como objetivo o Capital Fashion Week, importante evento de moda realizado em Brasília (DF). O intuito é preparar apresentações de propostas de moda em eventos direcionados ao tema ou pontos de vendas. Ou seja, qualificar aqueles que desejam iniciar negócios no mundo da moda.
O trabalho do pesquisador enfatiza a criação de estratégias que viabilize a comunicação nos locais de venda dos produtos. “Acredito que minha pesquisa seja direcionada a um tipo específico de público, aqueles que se interessam por negócios relacionados ao mundo da moda”, revela Paulo.
Paulo menciona a falta de informação das pessoas com relação ao assunto e por isso se interessou em estudar sobre as formas que esse mercado se movimenta para obter lucro. “Aqui no Brasil, esse tema só começou a ser discutido e pensado de forma acadêmica há pouco tempo. Digamos que isso torna o assunto mais instigante” completa.
As pesquisas de Marquez têm sido concentradas em estudo de caso, através de entrevistas semi- estruturadas e outras com levantamento de dados com profissionais do ramo. Além disso, a internet e livros referentes ao assunto também têm sido aliados no desenvolvimento dos estudos.
Alunos: Renata Santos(0946452286), Thayse Lopes (0991025541)eTéostenes Rodrigues(0991025481)
Práticas alimentares em criança menores de um ano de idade - Pesquisa UnB
Por Egberto Pimentel e Adriana Keyla
È notório que o aleitamento materno é saudável para as crianças menores de 1 ano, para confirmar essa teoria os pesquisadores da UnB Renata Gomes do Couto (aluno(a) de IC); Renata Gomes do Couto, Muriel B. Gubert (orientadora); fizeram um estudo profundo e descobriram que nas crianças com idade igual ou inferior a 4 meses e não-amamentadas, foi observada uma chance 8,2 e 6,7 vezes maior de a criança ser alimentada, respectivamente, com a refeição da e com papas de legumes.
Na mesma faixa de idade, as crianças não-amamentadas que receberam água, chás, sucos e papa de frutas foram significativamente maiores (70,7% x 19,7%, 63,3% x26,7%, 33,3% x 4,9% e 14,4% x 1,4%, respectivamente).
Foi comprovado que as crianças amamentadas, quando comparadas com as não-amamentadas, apresentaram melhores hábitos no que se refere à época de introdução dos alimentos complementares, confirmando a importância do leite materno.
Foi observado que a equivalência de consumo de chás nos intervalos etários ao longo do primeiro ano, e o maior consumo quando comparado ao de água e sucos no primeiro mês de vida confirma que quando as mães dão chás aos seus filhos, o objetivo principal não é a nutrição infantil, mas sim a medicação, atendendo a fatores culturais, que reforçam o uso de chás como remédio.
O estudo revela que a análise dos alimentos líquidos e semi-sólidos/sólidos consumidos pelas crianças amamentadas e não-amamentadas diz que a amamentação esteve associada a um melhor comportamento alimentar, evidenciado pela menor prevalência de consumo de alimentos semi-sólidos/sólidos antes dos 4 meses de vida.
Segundo a pesquisadora Muriel B. Gubert que orientou os alunos o estudo trouxe a tona o que já se evidenciava “as crianças amamentadas tende a absorver melhor as necessidades nutricionais, que protegem contra a absorção de substâncias alimentares estranhas, e que não excede a capacidade funcional do trato gastrintestinal e ficando assim livres de agentes infecciosos”.
A mancha que afeta os tomateiros
A mancha-de-estenfílio do tomateiro, causada por dois fungos Stemphylium solani e S. lycopersici, afeta as folhas, e com isso, é considerada como uma doença secundária, pois não destrói a planta totalmente.
A pesquisa aconteceu em duas fases. Na primeira, 109 amostras de tomateiros cultivados e silvestres foram avaliadas. Depois de dezoito dias plantadas e já nascidas as mudas, as plantas são transplantadas, ou seja, são plantadas de novo para que possam receber os fungos. Este processo é chamado de inoculação. Os tomateiros foram avaliados quinze dias após esse processo, e os sobreviventes à primeira fase, passaram para segundo experimento. No total 58 plantas, sobreviveram à etapa inicial.
A segunda fase, os tomateiros foram avaliados de dois em dois dias, usando como base, o período de incubação, o avanço da doença nas plantas e avaliando numa escala de 0 a 5. Trinta e cinco plantas foram resistentes aos fungos. O pesquisador Ailton Reis vê esses tomateiros como os que contém os genes resistentes aos fungos. “Essa resistência para Stemphylium pode ser útil em futuras ações de pesquisa dentro de programas de melhoramento genético do tomateiro bem como para o manejo integrado da doença”, explica.
Em escala global, o tomateiro é uma das principais hortaliças em termos de área de plantio, consumo e importância sócio-econômica, sendo que o Brasil figura como um dos principais produ¬tores. A cultura do tomateiro é afetada por várias doenças diferentes, sendo que os fun¬gos são responsáveis por mais de 90% delas. A mancha foliar cinza ou man¬cha-de-estenfílio tem se destacado, nos últimos anos, como uma das principais doenças fúngicas desta hortaliça.
“Por se espalharem rapidamente, acabar com esses fungos é impossível, o nosso objetivo com a pesquisa é tentar entender a sua ação no tomateiro e, assim, desenvolvermos técnicas e lidar da melhor forma com eles para causar menos danos possível”, ressalta Reis.
No primeiro processo, 49,5% dos tomateiros demonstraram resistência aos dois fungos. Enquanto que na segunda fase, apenas 2,7%, sendo essa reação considerada segregante.
Ciência em prol da agronomia
O universo científico é bem amplo e abrange diversas áreas de estudo, como também, engloba várias linhas de pesquisa para chegar à etapa final da descoberta. A pesquisadora e professora de graduação e pós-graduação da Universidade de Brasília (UNB), Rita de Cássia Pereira Carvalho , revela um pouco de sua carreira profissional e as dificuldades encontradas diariamente para chegar ao processo de conclusão de seus trabalhos e pesquisas.
Rita de Cássia formou-se em agronomia pela Universidade de Viçosa, em 2005, porém no início do curso quase desistiu, e somente alguns semestres depois, quando teve uma disciplina que envolvia plantas ela decidiu que caminho seguir. “Quase mudei de curso, pois tinha muito cálculo, porém descobri que a agronomia é muito ampla, afirma Rita’’.
Atualmente, ela ministra aulas para o curso de agronomia e engenharia florestal. Quando chegou em 2009 na UNB, apesar de sua linha de pesquisa ser virologia vegetal (estudo dos vírus) não havia uma orientadora nessa área, passando assim, a estudar a área de Micologia (Fungos) que posteriormente viria a acrescentar em seus estudos de combate aos vírus de plantas (conhecidos cientificamente por Begomovírus ou Begomo). Posteriormente ela começou a estudar sobre viroses em espécie florestal pois até então não tinha nenhum material e surgiu uma questão: Será que não tem realmente nada ou ainda não foi estudado?.
Suas linhas de pesquisas estão voltadas principalmente nos seguintes temas: análise da diversidade genética e detecção viral, insetos vetores de vírus de plantas, genes e mecanismos de resistência a vírus de plantas. Além das atividades de pesquisa, ela atua também, no ensino da graduação e pós-graduação. Rita afirma que trabalhar com alunos é algo especial, pois ela gosta de instigar as pesquisas e despertar a curiosidade para ciência. Uma das principais dificuldades apontada pela pesquisadora é a falta de verba para aquisição dos equipamentos laboratoriais para detecção de vírus que por sinal, são muito caros.
Responsável pela Estação Experimental de Biologia de 2009 -2011, a pesquisadora conta que o passo inicial para a realização de suas pesquisas é o controle, e afirma também, que é preciso analisar as diversidades de plantas e verificar se o material é resistente ou não aos organismos. “Esses vírus causam prejuízos e compromente a produção da planta, estamos estudando uma nova espécie que se chama Crinevírus”, afirma Rita. A principal pergunta que move o início do seu trabalho é a seguinte: Qual proteína essa planta que desenvolveu o vírus tem, que as outras não tem?
A comunidade científica é uma das principais beneficiadas em todo o trabalho para que assim, suas descobertas possam ser o pontapé inicial para outros pesquisadores. O resultado final é de grande importância para a agricultura, porém, eles não querem saber como ele foi obtido.
Apesar de todas as dificuldades, ela se considera satisfeita com os resultados obtidos e o rumo que sua carreira tomou. Rita afirma que está feliz com sua escolha profissional, mesmo tendo que ficar até tarde acompanhando suas pesquisas, pois ela afirma: “o resultado final sendo ele qual for é sempre gratificante”.
Repórteres:
Fabiane Araújo-RA(9230572768)
Fernanda Lima-RA(9292601222)
Gisely Monteiro-RA(779843606)
Cientista realiza estudo em aves do Cerrado no Distrito Federal
Na visão e experiência de Caparroz, o estudo de endoparasitos em aves silvestres do cerrado, utilizando técnicas moleculares, poderá auxiliar na caracterização da diversidade de endoparasitos, bem como propiciar um primeiro levantamento da diversidade genética desses agentes patogênicos. “O maior objetivo desta pesquisa é identificar os diferentes endoparasitos que infectam as aves silvestres e quais grupos de aves são mais susceptíveis a infestação por parasitos no Distrito Federal”, explicou.
Jurana Lopes
Jornalismo 6ª Semestre/ Noturno
Entrevista com o pesquisador Jose Camapum de Carvalho
Alunas: Fabiane Rodrigues e Lidiane Teles
Jornalismo noturno
Um dos seus projetos foi lançado no ultimo dia 21, a Cartilha Meio Ambiente: infiltração esta cartilha está dentro de um projeto científico, um projeto de pesquisa com tese de doutorado, dissertações de mestrados, duas instituições envolvidas como, UNB, a Universidade Federal de Goiás, e vários pesquisadores, onde se desenvolveu todo o conhecimento tecnológico e agora colocou numa linguagem infantil, transferindo esse conhecimento essencial para a sociedade, se destina também ao ensino fundamental 1º a 5º série. Ano passado, foi publicado uma Cartilha voltado para 6ª serie em diante do ensino fundamental e médio, cursos, por exemplo, de comunicação que precisa de uma percepção global do problema, mas não um conhecimento teórico, algo que interessa a uma concepção geral.
QUAL A IMPORTÃNCIA QUE UM ENGENHEIRO CIVIL TEM DENTRO DE UMA SOCIEDADE?
1)total,tem grande importância não só em engenharia civil. Eu acho que todas as disciplinas. O problema é que quando a gente isola as disciplina inclusive a própria engenharia civil e dentro da engenharia civil outras sub disciplinas, a gente perde o significado global. A engenharia passa, a qualidade de vida passa pela engenharia civil, às qualidades das construções, o desenvolvimento sustentável, as obras de engenharia no contexto ambiental, então tudo isso a engenharia tá dentro, mais muitas outras disciplinas porque, por exemplo, a construção da engenharia passa inclusive pela própria questão do comportamento social.
O QUE FAZ UM ENGENHEIRO CIVIL?
2) ele vai desde a concepção das obras, na verdade em primeiro lugar ele responde as necessidades da sociedade focada em questão tecnológicas, como por exemplo: habitação, transporte, meio ambiente...
QUAIS SÃO OS MAIORES DESAFIOS DA ENGENHARIA MODERNA?
3) é o desenvolvimento técnico científico acoplada as necessidades da sociedade infelizmente parece que são dois mundo; ou seja, eu não desenvolvo a engenharia e transfiro o que foi desenvolvido diretamente para a sociedade eu permaneço ali no mundo acadêmico, no mundo científico, etc. ou então o engenheiro que é formado quando ele não consegue levar o conhecimento para a prática ele se adapta a prática esquecendo o conhecimento.
PORQUE OS CÁLCULOS E A MATEMÁTICA SÃO IMPORTANTES NA ENGENHARIA CIVIL?
4) eu acho que os cálculos, a matemática e a própria filosofia,eu diria que a filosofia é inclusive o princípio de estudo, então o que acontece a matemática e a filosofia dá sustentação teórica interna mas a fundamento tem que ser sempre filosófico.
O QUE VOCÊ ACHA DO AQUECIMENTO GLOBAL?
5) na verdade o aquecimento global isso discutido hoje existe uma corrente que não admite o aquecimento global, admite que é um ciclo que está ocorrendo, bem temos que convir como por exemplo o modo como se dá o desenvolvimento urbano,o modo como se dá a exploração do uso do solo,seja rural e urbana contribui para o aquecimento global. Por exemplo, num país como o Brasil se incentiva o transporte de massa? ou o transporte individual?o transporte individual estaria contribuindo para o aquecimento global?, são questões como estas que nós temos que responder objetivamente e diretamente, nós não podemos pensar está resolvendo o problema de emprego da vida matando. que é isso que acontece quando não apreciamos essa nossa conduta no contexto sócio ambiental .
QUAL A IMPORTÂNCIA DAS ONGs NA ÁREA AMBIENTAL?
6) eu acho que as ONGs tem um papel importante, tem ONGs e ONGs , assim como têm pessoas físicas e pessoas físicas. Mas eu acho que ela tem um papel fundamental porque ela consegue estabelecer um elo da necessidade da população com o próprio comportamento do estado e das instituições estabelecidas.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE UM ENGENHEIRO CIVEL E ENGENHEIRO AMBIENTAL?
7) eu acho que na verdade que essas coisas se misturam, eu costumo dizer até que na verdade quando nós formamos nós formamos técnicos em engenharia, técnico em engenharia civil. Técnico em engenharia ambiental. no entanto para ser engenheiro civil ou engenheiro ambiental, é preciso algo mais, é preciso incorporar o conhecimento adquirido a construção a criatividade a uma resposta que seja criativa, que seja engenhosa como o próprio nome já diz engenharia. Não é simplesmente a aplicação de equações ou o uso de programas sofisticado, para ser engenheiro vai bem, além disso, e seria apenas um técnico em engenharia.
VOCÊ SE PREOCUPA COM A QUESTÃO DA ECOLOGIA?
8) muito, eu me preocupo e eu acho que esse é um papel que nós devemos fazer, transportar o desenvolvimento tecnológico científico criado na universidade para a sociedade isso é preciso ser feito é preciso que a gente mude a linguagem então isso é questão de fórum então eu vou publicar um artigo,um periódico vou desenvolver uma tese, vou desenvolver uma dissertação bem isso é linguagem, mas é preciso que eu pegue essa linguagem e a transforme colocando para um nível que a sociedade possa absorver esses conhecimentos.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
ESTUDO DA QUALIDADE DE ÁGUA DA CAESB APONTA RESULTADOS
sábado, 24 de setembro de 2011
Máquinas são projetadas para o estudo do movimento humano.
Robôs humanóides ganham mais sensibilidade do que os próprios seres vivos, graças à matemática.
O brinquedo dos cientistas agora ganha vida. Um experimento iniciado no Laboratório de Automação e Robótica (LARA), da Universidade de Brasília (UNB) aponta que robôs mantêm o equilíbrio, tal como o ser humano quando empurrado.
Robotics Bioloid é um modelo sul- coreano, de 1,3 mil dólares. A aplicação de cálculos matemáticos estimula a capacidade motora dessa engenhosidade. No estudo, professor e universitário avaliaram a disposição dos movimentos no corpo humano. Com base em uma modelagem matemática foram desenvolvidos algoritmos de controle para o equilíbrio dos robôs humanóides. O Bioloid é que mais se aproxima da nossa realidade.
Sensível ao comportamento dos seres vivos quando expostos ao improviso. A máquina garante que sensibilizar-se é um ato de autoconhecimento. ‘’O segredo está nos dedos dos pés. Quando o nosso corpo não consegue manter o equilíbrio, logo pressionamos os dedos bem firmes ao chão para se manter de pé. ’’ Revela o estudante do último período de Engenharia Elétrica da UNB, Felipe Brandão.
A pesquisa é financiada parcialmente pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). É um projeto de iniciação científica (PROIC) supervisionado pelo Professor Geovany Borges, desde setembro de 2010.
Com apenas 21 anos, Felipe foi convidado pelos Estados Unidos para colaborar na construção de um novo robô. O rapaz também atua em Sistemas Inerciais, Linux Embarcado, Veículos Aéreos Não Tripulados (UAVs), entre outros. Mas a sua paixão é a área da robótica, especialmente os avanços do Bioloid.
Os algoritmos de controle de equilíbrio serão muito importantes no futuro, quando robôs começarem a dividir o ambiente com seres humanos. O aspecto mais importante é a aplicação. O estudante não esconde a sua emoção ao ver o conjunto funcionando pela primeira vez, ‘’fiquei muito feliz, mas só depois do primeiro momento que comecei a descobrir formas de continuar melhorando’’, relata.
Felipe conclui que depois do desenvolvimento, vem a divulgação do seu trabalho. Isso se resume a documentar o que foi feito, através de notas técnicas, comentários nos códigos e artigos científicos. Além disso, a melhoria contínua dos algoritmos é parte essencial do processo de pesquisa. ‘’ A construção do Bioloid se deu ao longo de vários meses, então não houve um momento de descoberta. Busquei formas ideais de escrever softwares e estudar drivers’’, confessa. Atualmente, Felipe se concentra no projeto sobre Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs, ou UAVs em inglês).
Faculdade Anhanguera de Brasília - FAB
Jornalismo 6° semestre - Matutino.
João Paulo Monteiro
Nayara Sousa
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Deformação no asfalto é pesquisada por estudantes da UnB
Entre os dias 13,14 e 15 de setembro, a Universidade de Brasília realizou o 8º Congresso de Iniciação Científica do DF. Os projetos foram realizados por estudantes das mais diversas áreas e contou com a orientação dos professores.
Os experimentos em laboratório revelaram que quando o asfalto fica em contato com muito peso, acontece como uma borracha, ele é deformado, mas com o tempo, volta ao seu estado normal. No entanto, quando a carga é pesada demais e o peso é constante a deformação fica permanente, ou seja, não volta ao seu estado natural, sendo necessário fazer a reforma do pavimento.
Reportagem:
Wéllida Resende
Jussara Resende
Flavia Ferrer
Andreia Sousa (6º semestre de jornalismo, noturno)