sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Entrevista Perfil com o pesquisador Eladio Oduber

Janaina Oliveira
Geziel Gonçalves
Sérgio Pastor

Entrevista com Pesquisador

Perfil do Pesquisador Eladio Oduber



Venezuelano, mas radicado brasileiro, o pesquisador Eladio Oduber dá aula de conhecimento e sabedoria por onde passa. Professor de Pesquisa e opinião de mercado I e II do curso de comunicação institucionais e relações públicas, ainda acha tempo para ser dedicar a música, uma das suas paixões.
O pesquisador tem em sua vida, os pais, e a universidade como principais instrumentos de incentivo e aprendizado. “Na minha casa por uma circunstância divina, divina em dois sentidos, divina por que é deliciosa, e divina talvez por que pertença a uma outra ordem que não é dessa terra, lá tinha muito livros, a partir dessa influência da leitura da importância que meus país deram pros livros, eu comecei a me aproximar das ciências sócias”, relatou Eladio.
Em 1978 a 1984 Eladio estudou e se formou em sociologia na Universidade de Del Zulia na cidade de Maracaíbo na Venezuela, depois de formado ficou dez anos afastado das pesquisas, e a convite de um amigo foi morar em uma tribo indígena onde retomou novamente as pesquisas. “ Eu morei mais de seis meses com os índios, e ali começou de novo meu contato com a pesquisa”, diz o pesquisador.
Em 1987 vem para o Brasil, exatamente para a cidade da Bahia. Em 1993 a 1997 fez mestrado em sociologia na Universidade de Brasília (UNB), já em 2001 A 2005 Eladio conclui seu doutorado também na UNB. Tudo isso só foi possível na vida do pesquisador, graças a uma bolsa doada pelo órgão brasileiro o Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPQ).
Entre suas principais pesquisas estão: a Técnica do Grupo Focal, feita em 1996. A técnica consiste em separar grupos de pessoas e estudar suas reações, ela foi vendida para o Sebrae, para o Conjunto Nacional, para o antigo Ministério da Reforma do Estado, para Escola Nacional de Administração Pública e para alguns supermercados; uma outra que teve relevância em Brasília e até na mídia, foi a Pesquisa de Opinião Pública do IESB – POP IESB – feita com a ajuda dos alunos do sexto semestre do curso de Comunicação Institucional e Relações Públicas do Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB), visando com que os alunos pudessem colocar em prática o complexo processo de conceber, aplicar e divulgar os resultados de uma pesquisa de relevância social a partir de uma amostra estatisticamente significativa. A pesquisa saiu na primeira capa do Correio Brasiliense porque teve uma amostragem muito grande 1.600 pessoas entrevistadas. Mas a que o professor Eladio gostou muito, foi uma feita em parceria com a Procuradoria Geral da República, sobre o raciocínio ético do cidadão brasiliense, onde descobriu uma série de contradições entre o que o cidadão quer para ele e o que quer para o estado, usando dois pesos e duas medidas, como ele julga as coisas que faz, que não são corretas e como ele julga as coisas que outra pessoas, de outras classes sociais, por exemplo, fazem e que também não são éticas.



Janaina Oliveira
Geziel Gonçalves
Sérgio Pastor


Para Saber mais, basta conferir o programa Entrevista Perfil

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

TOMATES MAIS SAUDÁVEIS

Por Egberto Pimentel e Adriana Keyla.

Os cuidados na hora de escolher o tomate vão além do “olhômetro”

Observando o tomate nosso de cada dia, verificamos que ele apresenta uma tonalidade diferente, tamanho menor, manchas e até deformações. Esse fruto pode ter sido colhido de plantas infectadas com algum vírus, por exemplo: o Tomato Severe Rugose vírus, cujo inseto transmissor é a mosca branca, Tomato Spotted Wilet vírus ou Groundnut Ringspot vírus,sendo esses dois últimos transmitidos pelos insetos conhecidos como tripés. Esses vírus não são prejudiciais ao ser humano, sendo que esses frutos podem ser consumidos sem causar nenhum problema de saúde nas pessoas.

A cientista Alice Kazuko trabalha como pesquisadora na Embrapa desde 1997 desenvolvendo atividades em projetos de pesquisa de doenças causadas por vírus em hortaliças.

A influência desses vírus nos tomateiros da região é sentido no bolso do consumidor, muitas vezes ocorre um grande aumento no preço dos tomates devido à queda na produção e no aumento do custo do produtor.

O vírus pode diminuir a produtividade do tomateiro, causar a má formação dos frutos, redução do crescimento da planta e das folhas e alterações na coloração dos frutos. Com a queda da produção, o aumento do preço do tomate é inevitável.

A pesquisadora e cientista Alice Kazuko vem trabalhando com vírus que infectam o tomateiro desde1997, sendo os projetos custeados pelo governo federal, órgãos de fomento e até instituições privadas. Alice explica que visita varias regiões do país para acompanhar a incidência dos vírus das plantas.

“Trabalhamos nesse projeto desde 2000, são 11 anos de pesquisa para tentarmos contribuir para a redução dos prejuízos causados por vírus em tomateiros, esse tipo de pesquisa dificilmente é conclusivo, pois sempre estamos descobrindo novos vírus nas plantas. Não existe remédio curativo para as doenças causadas por vírus. A maior parte dos procedimentos de controle são preventivos”. Explica a cientista.

Nas prateleiras das frutarias e supermercados observem com carinho os tomates expostos para venda, existem pessoas que trabalham com dedicação para que eles estejam lá saudáveis e nutritivos.

Ainda vale as recomendações de sempre, escolher verduras e legumes frescos e com boa aparência. A dica para levar um tomate saudável para casa é ele estar durinho, com a cor avermelhada ou esverdeada e sem alterações na sua aparência, como buracos ou imperfeições.

Coleta de Leite Materno


Os prejuízos causados pela conservação

Durante este ano até a presente data o os Bancos de Leite e os Postos de Coleta de Leite Humano do DF já coletaram mais de 10 mil litros de leite doado e uma questão que tem de ser trabalhada é o tratamento que esse produto tem deste sua coletagem até o momento que é distribuído. E por esse motivo o pesquisador da UNB, Luiz Antônio Borgo, em sua tese de doutorado fez um estudo sobre a qualidade do leite materno coletado no DF e as alterações que o produto sofre com o tratamento feito nos bancos de coletagem.

Em entrevista, o pesquisador apontou sobre o fato de o leite materno doado sofrer com a conservação. Segundo a sua pesquisa o processo de pasteurização e o posterior congelamento do leite por até seis meses provocam alterações na composição do leite humano.

A pesquisa mostra que desta forma os recém-nascidos prematuros estão recebendo menos gorduras e, por conseqüência, menos energia, menos vitaminas, menos fatores imunológicos, principalmente o docosahexenóico que é um componente importante da retina, e responsável pelo desenvolvimento da visão do bebê.

Borgo apontou que nas pesquisas que envolvem saúde pública a intenção é sempre apresentar resultados que possam melhorar a vida das pessoas e que apenas confirmou ao que já era esperado.

A pesquisa, resultado do doutorado de Luiz Antônio durou três anos. Mas se iniciou antes disso, porque é necessário, no caso do doutorado, que a pesquisa seja inédita. Foi preciso verificar se alguém já havia feito o mesmo trabalho.

Sendo financiada pelo próprio pesquisador que também utilizou equipamentos dos laboratórios de análise de alimentos e de química orgânica da UNB, a faculdade acabou sendo uma colaboradora do projeto. Para ele o grande impacto da pesquisa foi que as pessoas não sabiam que o leite conservado provocava alterações na composição do leite humano.

Por: Daniela Araújo, Meiriane Soares e Raiane Costa

A Preservação do mundo natural



O pesquisador José Luiz Franco tem perspectivas na conservação de espécies e ecossistemas.

Flavia Ferrer
Luciana Feitoza

Falar sobre a proteção da natureza no Brasil é uma questão que abrange vários requisitos. Um grupo de cientistas se formou para realização de uma série de atuações que se baseava na proteção da natureza no Brasil da primeira metade do século XX. O grupo se preocupava com as áreas da natureza selvagem e os recursos naturais. Eles eram preservacionistas e conservacionistas. E tiveram destaque no meio político intelectual na época por terem relacionado proteção à natureza com a questão da identidade nacional.
De acordo com o livro “Proteção à natureza e identidade nacional no Brasil”, foi identificado a valorização da natureza: o mundo natural com recurso econômico a ser usufruído racionalmente. O objetivo deste livro, escrito por José Luiz de Andrade Franco e José Augusto Drummond, foi analisar a atuação do grupo de cientistas citado acima.
No Brasil existem várias leis que trazem benefícios à natureza, como a Lei de Interesses Difusos, que se trata da ação civil pública de responsabilidades por danos causados ao meio ambiente. Também temos a Lei que criou as “Estações Ecológicas” (áreas representativas de ecossistemas brasileiros, sendo que 90% delas devem permanecer intocadas e 10% podem sofrer alterações pra fins científicos).
Atualmente, muitos biólogos lutam pela preservação da natureza. Eles tem como apoio o Ministério do meio Ambiente, o IBAMA (Instituto Brasileiro da Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e outras organizações. Segundo o biólogo e ambientalista Carlos Eduardo Luzardo o papel do IBAMA é “Executar políticas, se o Estado for omisso em uma determinada ação, o IBAMA pode entrevir. Regulamenta o uso e impedi ações ilegais”.
No seu livro Proteção à natureza e identidade nacional no Brasil, anos de 1920 a 1940, o mestrado em história e pesquisador da Universidade de Brasília (UNB) José Luiz Franco pode observar o surgimento de novos grupos de proteção ao meio ambiente. Segundo José Luiz Franco “Começei a seguir os primeiros grupos de associações preocupados com as questões alternativas, desenvolvimento de recursos naturais e a preocupação com a preservação à natureza”.
Nesta época é criada uma nova idéia onde nasceu às áreas protegidas, em especial os Parques Nacionais. É um ecossistema preservado, com uma sustentação ecológica, econômica e social. “No máximo os parques podem ser utilizados para o ecoturismo e pesquisas. Não adianta a pessoa apenas criar animais e cultivar plantas, é necessário pensar no todo, como o uso sustentável” Afirma o biólogo Carlos Eduardo Luzardo. Está presente no Decreto Federal do Plano Estratégico Nacional de Áreas protegidas, sancionado em 2006 que o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, (SNUC) define unidade de conservação como “espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas marítimas, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção”.
Para o futuro do meio ambiente brasileiro, o pesquisador declara que gostaria de ver “Uma maior conservação à biodiversidade, expectativas para avançar nas políticas de conservação de espécie que consiga garantir respectivas nos biomas e as áreas marinhas para formar uma área protegida e evitar a extinção de espécies e ecossistemas. Será importante não apenas a proteção à Amazônia, mas também as demais áreas do meio ambiente.”

Qualidade de vida em ambiente de trabalho




Pesquisa realizada em 15 paises, conclui que sem qualidade de vida no trabalho há pouca produtividade








Em média os colaboradores executivos brasileiros passam 54 horas por semana em seu ambiente de trabalho, sofrendo com estresse e pressão todos os dias. Mesmo assim as empresas brasileiras não investem na saúde de seus funcionários. Afirma pesquisa realizada por Anselmo Ferreira Vasconcelos, Bacharel em Comunicação Social pela ESPM.

Exige-se muito dos empregados, observa-se esse fato pela carga horária de trabalho. "As empresas cobra que seus empregados lhes confiem todo o seu capital intelectual e que se comprometam com o seu trabalho. Todavia, as empresas não se comprometam com seus empregados, alias elas recomendam que seus empregados cultivem sua empregabilidade se quiserem continuar ocupando seus postos atuais", relata Anselmo Ferreira, em seu artigo Qualidade de vida no trabalho: origem, evolução e pespectivas.

De acordo com a Coperforte - empresa de créditos, os investimentos na melhoria da qualidade de vida no dia a dia corporativo pode-se tornar um diferencial não apenas para melhorar a performance dos profissionais, como também para reter e atrair talentos que façam o diferencial para a empresa, cujo objetivo é prevenir acidentes, doenças decorrentes do trabalho e tornar o trabalho permanentemente compatível com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.


Os colaboradores precisam de reconhecimento, respeito, sentirem-se parceiros realmente. "Verificamos em muitas instiuições, principalmente na área de saúde, funcionários insatisfeitos, sendo pressionados, desvalorizados, sob tensões e estresse", comenta, André Soares Amorim, funcionário da empresa Cooperforte. Nesses casos, os funcionários acabam pedindo demissão, por não se sentirem a vontade em um ambiente sem motivação, sem perspectiva de crescimento profissional e pessoal.


O funcionário deve sentir bem no ambiente de trabalho, "Procuramos atuar na perspectiva de prevenção e promoção da saúde do trabalhador. Concordo plenamente que o trabalhador vive melhor tanto no local de trabalho quanto em casa, quando a empresa traz para a pessoa um bom ambiente de trabalho, onde o colaborador percebe que o mais importante em sua empresa é o capital humano", disse a massoterapeuta Conscy Mattos.


A qualidade de vida no trabalho começa com uma boa postura tanto da empresa em prestar serviços de melhorias no rendimento do funcionário, tanto do coloborador em aceitar novas maneira adotadas pela empresa. Esses tipos de serviços evitam o que acontece muito hoje em dia, o famoso estresse. Mas como fazer isso? "começa em casa com uma boa alimentação, seguindo pela empresa em fazer durante 15 minutos uma ginastica laboral, massagem, visitas técnicas de laboratórios, atividades diversificadas e até o famoso prêmio de motivação.". Afirma André Soares.


"Durante as massagens que fazemos percebemos que as pessoas se sentem melhor, saí mais tranquilo para o retorno do trabalho, depois é proporcionado para os funcionários um ambiente de trabalho melhor. O resultado é que empresa ganha mais produtividade dos trabalhadores e o funcionário é mais valorizado, melhora o desempenho," comenta o massoterapeuta, Alviram Prem.


As atividades laborais, ou seja, empresas que levam médicos para realizarem atendimentos corriqueiros, massagem corporal e palestras, serve para motivar os colaboradores. Esses enfoques é para mensurar a qualidade de vida do trabalhador, pois são melhorias das condições de trabalho, contribuindo com mais produção e motivação para as atividades corporativas e, por fim, levando o equilíbrio de interesses entre empresa e colaborador. Afinal, o grande patrimônio das corporações são as pessoas que fazem o diferencial.





Por: Romilsa Pires/Thais Braga/Angelyca Miranda

É tudo uma questão de estrutura

Estudo comprova que a falta de assistência familiar e educacional provocam prejuízos a saúde psicossocial de adolescentes e jovens


Por Nailine Oliveira e Gabriela Oliveira


Em um mundo que se cobra cada vez mais cedo grandes responsabilidades de jovens e adolescentes e onde "brincadeiras" que há decadas eram tratadas como comuns, hoje criam suicídas, assassinos e adultos deprimidos. Não dá para fugir da obrigação de discutir fatores que possam servir para prevenir essas situações.


O professor e pesquisador Afonso Celso Tanus Galvao realizou uma pesquisa com 852 adolescentes e jovens, entre 13 e 27 anos, cursando o ensino médio em escolas públicas do Distrito Federal, que responderam a um questionário com 109 questões sobre risco e proteção em seu desenvolvimento. A pesquisa apontou que os jovens pesquisados apresentam a capacidade de superar situações críticas demonstrando a confiança que depositam em si mesmos e na rede composta por escola, família e amigos.


Segundo sua pesquisa não só os fatores pessoais como a auto-estima, mas a religiosidade-espiritualidade também proporciona proteção à esses adolescentes e jovens. Uma vez que mostram capacidade em manter, mesmo em situações adversas, a confiança em si mesmos a rede de proteção começa a ser ativada” acrescenta Galvao.


No entanto, o pesquisador chama atenção em sua pesquisa para a grandiosidade dessa questão. No estudo foram considerados jovens inseridos num ambiente escolar e familiar, que bem ou mal, garante a maioria desses fatores de proteção.

Galvão ressalta também a atenção especial que principalmente deve ser dada pelo Estado para garantir a segurança psicológica e social desses jovens.


A pedagoga Valéria Aragão ressalta que a família deve estabelecer diálogo, receptividade, acolhimento e aceitação e o Estado e a escola complementarem a ação da família promovendo oficinas, palestras e seminários que incentivem os jovens e adolescentes a sair da zona de risco psicossocial.

Ela acrescenta que se um garoto estuda e precisa trabalhar o que a mãe pode fazer para o incentivar e o proteger dessa zona é acordar cedo, fazer seu café da manhã e se preocupar em como ele está, pois assim ela vai alimentá-lo não só fisicamente, mas emocionalmente também. “Tudo isso é uma cadeia de incentivo, pois a família apoia, a escola e o Estado incentivam e a religião complementa os valores, ou seja, uma completa a outra”, afirma Valéria.

     A partir desses dados entende-se então que sem o mínimo de assistência familiar e educacional, os jovens e adolescentes estão ainda mais sucetíveis a fatores de risco como uso tráfico de drogas, casos e vivências de violência e certos fenômenos mentais negativos como depressão e suicídio.

O negro entra na universidade

A entrada do negro no ensino superior aumentou bastante nos últimos anos.
No Brasil, a história de seus conflitos e problemas envolveu bem mais do que a formação de classes sociais distintas por sua condição material. Nas origens da sociedade colonial, o nosso país ficou marcado pela questão do racismo e, especificamente, pela exclusão dos negros. Mais que uma simples herança de nosso passado essa problemática racial toca o nosso dia-a-dia de diferentes formas.
O surgimento do racismo científico no século XIX e seus respectivos desdobramentos na política e na sociedade do período tem sido assunto amplamente debatido entre os historiadores, sociólogos e antropólogos.
Sobrepondo-se aos dogmas religiosos reinantes até então, as teorias raciais deram “status” científico às desigualdades entre os seres humanos e através do conceito de “raça” puderam classificar a humanidade, fazendo uso de sofisticadas taxonomias.
O tema raça é constantemente revisitado, sobretudo quando se trata de questões como o mito da democracia racial, as desigualdades entre negros e brancos e o recente debate em torno das cotas raciais nas universidades públicas, “O Brasil precisa de lideres negros, mas não para ontem ou para manhã e sim para o hoje, pois os nossos jovens precisam ter em quem se espelhar”, fala a doutora em Educação da UNB Renísia Cristina.
É preciso ter claro que um olhar mais atento para os negros não significa beneficiar um segmento em detrimento de outro. Refere-se a tratar o desigual “já que é assim que o negro vem se constituindo historicamente”, como desigual, por um período de tempo, para que, no futuro, se possa de fato e de direito galgar a igualdade.
Inserir os negros na análise dos dados, sem intérpretes, torna se fundamental para se compreender com mais profundidade a especificidade da situação de racismo a que estão submetidos dia após dia. Infere-se, dos dados analisados, que há tratamento diferenciado para negros e brancos no espaço escolar e no mercado de trabalho, e que esse não é um fenômeno recente.
 A constatação do preconceito e da discriminação baseada no pertencimento racial, enquanto processo estruturante e constituinte na formação histórica e social brasileira, consequentemente, no imaginário social brasileiro, demandou que houvesse um diálogo entre presente e passado, “Infelizmente a universidade busca evitar esse debate. Ela não conseguiu até hoje superar essa questão, considerando que desde a abolição no Brasil já se vão quase 115 anos, e considerando que as universidades brasileiras vêm ali dos anos 40. A gente tem uma dificuldade muito grande de construir uma problematização sobre isso, estando à universidade inserida no seio da sociedade brasileira” completa a Doutora.
Atualmente, o acesso à universidade pública se dá por meio de um processo de seleção no qual a maior parte dos aprovados são estudantes egressos de escolas privadas ou que possuem recursos necessários para o custeio de cursos preparatórios ao exame de admissão.
Como sabemos, a população negra é maioria da população pobre e/ou miserável de nosso país, o que cria uma dinâmica de inversão proporcional no processo de inclusão no ensino superior público no Brasil. Defender a presença cada vez maior e efetiva de negros e negras na universidade pública brasileira, para nós, é positiva, imprescindível e estratégica para combater o racismo e fortalecer o processo democrático.
O sistema educacional, políticas curriculares e bases teóricas que fundamentam a produção cientifica no Brasil são construídas a partir de bases e referencias eurocentradas, não respeitando a diversidade étnica que compõe a realidade da população brasileira.
“Não somos alheios ao fato de que a igualdade formal, tão cara à concepção de Estado moderno, que visa a consagrar a igualdade de todos e todas perante a lei, não é aplicada em sua acepção prática, não correspondendo com o real sentido de sua existência” completa o Geopolítico e Pesquisado do Movimento Negro Geri Nogueira.
É papel da universidade fomentar a importante e indissociável articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão, exigência intrínseca para a constituição de um centro de ensino que, de fato, exerça a sua função de produzir conhecimento e tecnologia de fato úteis para a sociedade brasileira.
Uma universidade que, aliando a prática pedagógica e a produção do conhecimento científico, não se ativer ao novo momento histórico que vivemos, diferente e desafiador, e que cada vez mais reclama para si a busca pelo fortalecimento da democracia, não terá êxito na sua missão de transformação e contribuição para a instauração de uma nova consciência e fortalecimento da cidadania.
A efetiva e militante presença dos negros e negras na universidade pública garantirá um redirecionamento no processo de produção cientifica, na elaboração de matrizes curriculares democráticas e em um processo extensionista cada vez mais comprometido com a classe trabalhadora, “Assim como é importante a inclusão dos negros e negras nos bancos escolares do ensino superior, também se faz necessário e imprescindível para a universidade a presença e permanência destes” diz o Pesquisador.
Em um momento futuro, a ocupação quantitativa que queremos promover ao defender a políticas de cotas raciais nas universidades públicas se reverberará em uma maior participação dos negros e negras nos espaços de tomada de decisão e, consequentemente, na definição de rumos verdadeiramente democráticos e republicanos para a sociedade brasileira.
Defender em alto e bom som a política de cotas raciais nas universidades públicas é trazer à tona, em todo o Brasil, que ele é um país racista. A defesa das cotas é carregada de forte simbolismo, visando a quebrar com uma dinâmica de manutenção do poder sustentada pelo mito da democracia racial.
Para que, de fato, possamos superar as distorções sociais gestadas pelos ideais racistas, é necessário compreendê-lo para que a sua superação seja definitiva. Esse processo de compreensão nos traz a relação dialética entre as lutas raciais e a luta de classes.

Kelly Ramos Soares   RA: 3233549414
Rafaela Mendes      RA: 0991025062
Thamara Martins   RA: 0991025515

Mulheres na Física

A falta de incentivo e o preconceito são os principais empecilhos para que elas ingressem nessa área específica


As mulheres atualmente ocupam grandes cargos no mercado de trabalho, isso é fato. Porém, ainda existem certos preconceitos em determinados campos profissionais ditos de 'homens'. Uma dessas áreas é de Ciências Exatas. Este mercado de trabalho é ainda de predominância masculina. Fatores como a falta de informação, com ênfase na dificuldade do curso, e a ausência de incentivo das autoridades e também familiares, são alguns dos empecilhos vistos por elas. Essa foi à conclusão do artigo - Mulheres na física: poder e preconceito nos países em desenvolvimento, o estudo foi realizado pelas pesquisadoras da Universidade de Brasília Deise Agrello e Reva Garg.

A Doutora em física Reva Garg é indiana e PhD há 40 anos nessa área específica. Reva se interessou pela física, por que sua família tinha tradição na área docente, ela acrescentou que encarou o curso como um desafio. "Sempre fui boa aluna, e facilitou o fato de eu ser de uma família de tradição na área educacional". A pesquisadora ressaltou que teve o privilégio de cursar física pela instrução familiar. Segundo ela quando entrou na faculdade, só havia duas estudantes no curso de física.

A pesquisadora acredita que um dos principais empecilhos para a formação de mulheres nessa área específica é o preconceito. "Desde berço a instrução é que meninas brincam de boneca e meninos de carrinho." Ela afirmou que é necessário haver um equilíbrio na física entre mulheres e homens.
Para estudante de Física do 7º semestre da UnB Gabriela Marques, 20 anos, o interesse pela física veio por curiosidade por causa da astrologia. "Eu tinha muitas perguntas em relação ao comportamento da natureza, por isso resolvi fazer". Grabriela disse nunca ter sofrido nenhum tipo de preconceito, por estudar em um curso de predominância masculina. Entretanto, ela ressaltou que a cobrança por parte dos professores é bem maior.

Segundo o Instituto de Física de Brasília, a UnB tem hoje um total de 384 alunos ativos e desse total 73 são mulheres. Os professores são ao todo 70 sendo somente 15 mulheres na área de física. Para o instituto essa proporção, vem se mantendo mais ou menos constante nos últimos anos. O órgão ressaltou que o curso de física, tem uma baixa procura para ambos os sexos, quando comparado com outros cursos de exatas.

A conclusão que se pode chegar, é que à falta de incentivo é o principal problema para que as mulheres também se interessem pelos cursos de ciências exatas. E quem perde com essa carência de profissionais é a sociedade. Afinal de contas, “A física tem um papel chave na compreensão do mundo em que vivemos”, (citação do artigo) e um olhar feminino certamente ajudaria a compreendê-lo melhor.


Reportagem:
Wéllida Resende
Jussara Resende

O Trigo do Cerrado

Uma pesquisa desenvolvida pelo departamento de ciências da UNB comprova a resistência de uma semente, capaz de resistir ao clima seco do cerrado.
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O plantio de trigo nas regiões em que a semente é tratada requer um cuidado especial envolvendo o manejo, o tipo de solo, a técnica usada na plantação, além do clima e do processo de irrigação. No cerrado, onde somente a vegetação nativa consegue superar as altas temperaturas, e os níveis baixos de umidade, é muito complexo desenvolver um processo eficaz, que garanta uma produção de trigo com qualidade, e em tempo hábil.

No entendimento de colaborar com os estudos que permeiam esse sistema, o professor de Agronomia da Universidade de Brasília, UNB, Carlos Alberto da Silva Oliveira, e Doutor em modelagem do crescimento e desenvolvimento de plantas cultivadas, pela Universidade de Michigan, EUA, desenvolveu uma pesquisa durante quatro meses no ano de 2009.

O Projeto foi realizado em uma fazenda da UNB, numa área com cerca de 1080 metros quadrados. A intenção da pesquisa era perceber a reação do trigo BRS 254, também conhecida como trigo irrigado, uma semente que se adapta em regiões com clima parecido com do cerrado.
O processo de plantio é cuidadosamente equilibrado em quantidades de água, que recebem o nome de lâminas, no decorrer do experimento, também foram adicionadas ao solo pequenas quantidades de nitrogênio, fósforo, potássio, e boro.

Para o professor Carlos Alberto, a pesquisa tem o objetivo de analisar a interação entre as lâminas de água e o nitrogênio, ”a expectativa é ver se a interação desses dois agentes interfere no processo de produtividade e qualidade dos grãos”, explica.

As sementes foram plantadas em valas de 20 centímetros de profundidade, ao todo, cerca de 320 grãos foram semeados por metro quadrado. A quantidade de água aplicada não ultrapassou 12 centímetros por canal, os aspersores foram distribuídos de forma linear para não prejudicar a irrigação.

O pesquisador ressalta que a produção desse tipo de trigo no cerrado pode contribuir para o aumento da concorrência, e facilitar a produção local, ”o cultivo em grande escala vai refletir no bolso da comunidade, os produtos derivados do trigo podem ter os preços reduzidos“ conta Carlos Alberto.
A colheita foi feita 111 dias após as plantas saírem do solo, depois que de 90% das espigas terem coloração madura. Para o pesquisador da Embrapa, Júlio César Albrecht, esse tipo de trigo pode render até 650 quilos por hectares, a semente BRS 254 foi desenvolvida pelo Programa de Melhoramento Genético da Embrapa. 

Rodrigo Santos
Lielson Maia

Audio de Pesquisador José Camapum

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Merchandising de Moda é tema de mestrado



Com o mercado em ascensão, a procura por qualificação nessa área aumentou

O mercado de moda no Brasil está em considerável ascensão. Em outros países, como Portugal, o assunto já é tratado como fonte de trabalho. As escolas do ramo não têm poupado investimentos na formação de profissionais dessa área, com o objetivo de descobrir novos talentos. Além disso, as oportunidades de cursos técnicos, graduação e concursos são de fácil acesso no país. Daí a explicação para muitos estudantes irem concluir seus estudos na região europeia.

A designer de moda, recém-formada, Nine Ribeiro, afirma que durante seu período acadêmico a maioria dos colegas de classe desejava estudar em Portugal, considerando o país com mais oportunidades. “Ainda quero ir concluir meus estudos em Portugal, o mercado de moda lá é mais valorizado do que aqui no Brasil”, afirma a designer.

No Brasil, o cenário acompanha o mercado europeu. O Ministério da Cultura aponta o crescimento desse ramo como uma forma de expressar a diversidade cultural do país e isso tem feito com que os produtos brasileiros ganhem reconhecimento internacional.

Quem nunca se interessou por moda? Quem já pensou em investir nesse mercado como negócio? Apostando nesse tema pouco discutido de forma acadêmica, o pesquisador e professor Paulo Marquez foi buscar explicações para seu projeto de mestrado.

O Projeto

Com foco em merchandising de moda, os estudos do professor Paulo têm como objetivo o Capital Fashion Week, importante evento de moda realizado em Brasília (DF). O intuito é preparar apresentações de propostas de moda em eventos direcionados ao tema ou pontos de vendas. Ou seja, qualificar aqueles que desejam iniciar negócios no mundo da moda.


O trabalho do pesquisador enfatiza a criação de estratégias que viabilize a comunicação nos locais de venda dos produtos. “Acredito que minha pesquisa seja direcionada a um tipo específico de público, aqueles que se interessam por negócios relacionados ao mundo da mo
da”, revela Paulo.




Paulo menciona a falta de informação das pessoas com relação ao assunto e por isso se interessou em estudar sobre as formas que esse mercado se movimenta para obter lucro. “Aqui no Brasil, esse tema só começou a ser discutido e pensado de forma acadêmica há pouco tempo. Digamos que isso torna o assunto mais instigante” completa.

As pesquisas de Marquez têm sido concentradas em estudo de caso, através de entrevistas semi- estruturadas e outras com levantamento de dados com profissionais do ramo. Além disso, a internet e livros referentes ao assunto também têm sido aliados no desenvolvimento dos estudos.


Alunos: Renata Santos(0946452286), Thayse Lopes (0991025541)eTéostenes Rodrigues(0991025481)

Práticas alimentares em criança menores de um ano de idade - Pesquisa UnB

Por Egberto Pimentel e Adriana Keyla

È notório que o aleitamento materno é saudável para as crianças menores de 1 ano, para confirmar essa teoria os pesquisadores da UnB Renata Gomes do Couto (aluno(a) de IC); Renata Gomes do Couto, Muriel B. Gubert (orientadora); fizeram um estudo profundo e descobriram que nas crianças com idade igual ou inferior a 4 meses e não-amamentadas, foi observada uma chance 8,2 e 6,7 vezes maior de a criança ser alimentada, respectivamente, com a refeição da e com papas de legumes.

Na mesma faixa de idade, as crianças não-amamentadas que receberam água, chás, sucos e papa de frutas foram significativamente maiores (70,7% x 19,7%, 63,3% x26,7%, 33,3% x 4,9% e 14,4% x 1,4%, respectivamente).

Foi comprovado que as crianças amamentadas, quando comparadas com as não-amamentadas, apresentaram melhores hábitos no que se refere à época de introdução dos alimentos complementares, confirmando a importância do leite materno.

Foi observado que a equivalência de consumo de chás nos intervalos etários ao longo do primeiro ano, e o maior consumo quando comparado ao de água e sucos no primeiro mês de vida confirma que quando as mães dão chás aos seus filhos, o objetivo principal não é a nutrição infantil, mas sim a medicação, atendendo a fatores culturais, que reforçam o uso de chás como remédio.

O estudo revela que a análise dos alimentos líquidos e semi-sólidos/sólidos consumidos pelas crianças amamentadas e não-amamentadas diz que a amamentação esteve associada a um melhor comportamento alimentar, evidenciado pela menor prevalência de consumo de alimentos semi-sólidos/sólidos antes dos 4 meses de vida.

Segundo a pesquisadora Muriel B. Gubert que orientou os alunos o estudo trouxe a tona o que já se evidenciava “as crianças amamentadas tende a absorver melhor as necessidades nutricionais, que protegem contra a absorção de substâncias alimentares estranhas, e que não excede a capacidade funcional do trato gastrintestinal e ficando assim livres de agentes infecciosos”.

A mancha que afeta os tomateiros

Na tentativa de lidar com o fungo que atinge os tomateiros de todo o Brasil, o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Ailton Reis, desenvolveu uma pesquisa realizada em Brasília, para testar a resistência e reação dos tomateiros (So¬lanum lycopersicum L.) quando entram em contato com os fungos.


A mancha-de-estenfílio do tomateiro, causada por dois fungos Stemphylium solani e S. lycopersici, afeta as folhas, e com isso, é considerada como uma doença secundária, pois não destrói a planta totalmente.


A pesquisa aconteceu em duas fases. Na primeira, 109 amostras de tomateiros cultivados e silvestres foram avaliadas. Depois de dezoito dias plantadas e já nascidas as mudas, as plantas são transplantadas, ou seja, são plantadas de novo para que possam receber os fungos. Este processo é chamado de inoculação. Os tomateiros foram avaliados quinze dias após esse processo, e os sobreviventes à primeira fase, passaram para segundo experimento. No total 58 plantas, sobreviveram à etapa inicial.


A segunda fase, os tomateiros foram avaliados de dois em dois dias, usando como base, o período de incubação, o avanço da doença nas plantas e avaliando numa escala de 0 a 5. Trinta e cinco plantas foram resistentes aos fungos. O pesquisador Ailton Reis vê esses tomateiros como os que contém os genes resistentes aos fungos. “Essa resistência para Stemphylium pode ser útil em futuras ações de pesquisa dentro de programas de melhoramento genético do tomateiro bem como para o manejo integrado da doença”, explica.


Em escala global, o tomateiro é uma das principais hortaliças em termos de área de plantio, consumo e importância sócio-econômica, sendo que o Brasil figura como um dos principais produ¬tores. A cultura do tomateiro é afetada por várias doenças diferentes, sendo que os fun¬gos são responsáveis por mais de 90% delas. A mancha foliar cinza ou man¬cha-de-estenfílio tem se destacado, nos últimos anos, como uma das principais doenças fúngicas desta hortaliça.


“Por se espalharem rapidamente, acabar com esses fungos é impossível, o nosso objetivo com a pesquisa é tentar entender a sua ação no tomateiro e, assim, desenvolvermos técnicas e lidar da melhor forma com eles para causar menos danos possível”, ressalta Reis.


No primeiro processo, 49,5% dos tomateiros demonstraram resistência aos dois fungos. Enquanto que na segunda fase, apenas 2,7%, sendo essa reação considerada segregante.


Por: Jefferson Guimarães, Talita Mota e Mishelly Coelho

Ciência em prol da agronomia



O universo científico é bem amplo e abrange diversas áreas de estudo, como também, engloba várias linhas de pesquisa para chegar à etapa final da descoberta. A pesquisadora e professora de graduação e pós-graduação da Universidade de Brasília (UNB), Rita de Cássia Pereira Carvalho , revela um pouco de sua carreira profissional e as dificuldades encontradas diariamente para chegar ao processo de conclusão de seus trabalhos e pesquisas.

Rita de Cássia formou-se em agronomia pela Universidade de Viçosa, em 2005, porém no início do curso quase desistiu, e somente alguns semestres depois, quando teve uma disciplina que envolvia plantas ela decidiu que caminho seguir. “Quase mudei de curso, pois tinha muito cálculo, porém descobri que a agronomia é muito ampla, afirma Rita’’.

Atualmente, ela ministra aulas para o curso de agronomia e engenharia florestal. Quando chegou em 2009 na UNB, apesar de sua linha de pesquisa ser virologia vegetal (estudo dos vírus) não havia uma orientadora nessa área, passando assim, a estudar a área de Micologia (Fungos) que posteriormente viria a acrescentar em seus estudos de combate aos vírus de plantas (conhecidos cientificamente por Begomovírus ou Begomo). Posteriormente ela começou a estudar sobre viroses em espécie florestal pois até então não tinha nenhum material e surgiu uma questão: Será que não tem realmente nada ou ainda não foi estudado?.

Suas linhas de pesquisas estão voltadas principalmente nos seguintes temas: análise da diversidade genética e detecção viral, insetos vetores de vírus de plantas, genes e mecanismos de resistência a vírus de plantas. Além das atividades de pesquisa, ela atua também, no ensino da graduação e pós-graduação. Rita afirma que trabalhar com alunos é algo especial, pois ela gosta de instigar as pesquisas e despertar a curiosidade para ciência. Uma das principais dificuldades apontada pela pesquisadora é a falta de verba para aquisição dos equipamentos laboratoriais para detecção de vírus que por sinal, são muito caros.

Responsável pela Estação Experimental de Biologia de 2009 -2011, a pesquisadora conta que o passo inicial para a realização de suas pesquisas é o controle, e afirma também, que é preciso analisar as diversidades de plantas e verificar se o material é resistente ou não aos organismos. “Esses vírus causam prejuízos e compromente a produção da planta, estamos estudando uma nova espécie que se chama Crinevírus”, afirma Rita. A principal pergunta que move o início do seu trabalho é a seguinte: Qual proteína essa planta que desenvolveu o vírus tem, que as outras não tem?

A comunidade científica é uma das principais beneficiadas em todo o trabalho para que assim, suas descobertas possam ser o pontapé inicial para outros pesquisadores. O resultado final é de grande importância para a agricultura, porém, eles não querem saber como ele foi obtido.

Apesar de todas as dificuldades, ela se considera satisfeita com os resultados obtidos e o rumo que sua carreira tomou. Rita afirma que está feliz com sua escolha profissional, mesmo tendo que ficar até tarde acompanhando suas pesquisas, pois ela afirma: “o resultado final sendo ele qual for é sempre gratificante”.

Repórteres:
Fabiane Araújo-RA(9230572768)
Fernanda Lima-RA(9292601222)
Gisely Monteiro-RA(779843606)

Cientista realiza estudo em aves do Cerrado no Distrito Federal




Pesquisa em aves do cerrado contribuirá para preservação de espécies, evitando o desparecimento delas da fauna do Cerrado, explica pesquisador.


Renato Caparroz, 36 anos, é professor da Faculdade UnB de Planaltina FUP-UNB e professor da Universidade Federal de Goiás (UFG), no programa de pós-graduação em Ecologia & Evolução e desenvolve projetos nas áreas de Ecologia Molecular e Genética da Conservação, principalmente, voltados para o estudo filogeográfico, estrutura genética e biologia reprodutiva da avifauna e da mastofauna neotropical. Além de ser formado em Zootecnia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP (1994), Renato é mestrado (1998) e doutorado (2003) em Ciências Biológicas (Biologia/Genética) pela Universidade de São Paulo.


Atualmente, Caparroz está desenvolvendo uma pesquisa sobre a diversidade de endoparasitos presente na comunidade de aves silvestres no Distrito Federal. Perguntado sobre seu interesse nessa pesquisa, o doutor em Ciências Biológicas disse que faltam estudos relacionados ao assunto. “Poucas pesquisas relatando as relações entre comunidades de endoparasitos e seus hospedeiros foram realizados na região, sendo que nenhum estudo com esse enfoque foi realizado para a avifauna do cerrado”, disse ele. Além disso, Renato revelou que gosta muito de realizar estudos sobre aves. “Desde criança gostava de ficar olhando os pássaros no céu, isso despertou em mim a curiosidade de conhecer cada vez mais o mundo das aves”, observou.


Segundo Renato, entre os vários problemas sanitários que afetam as aves silvestres, as enfermidades parasitárias estão entre as mais frequentes, podendo causar desde infecções subclínicas até a morte, sendo as endoparasitoses as mais comuns, principalmente em casos de alta-densidade populacional. Para Caparroz, a relação entre comunidades de parasitos e seus hospedeiros silvestres é ainda pobremente conhecida.


O pesquisador ressaltou que, um primeiro passo para o entendimento da evolução e dinâmica das comunidades de parasito-hospedeiros é caracterizar sua estrutura. Atualmente, a biologia molecular e seus métodos de estudo vêm contribuindo de forma relevante com a Parasitologia Veterinária, especialmente no aprimoramento dos métodos detecção de parasitos.



Na visão e experiência de Caparroz, o estudo de endoparasitos em aves silvestres do cerrado, utilizando técnicas moleculares, poderá auxiliar na caracterização da diversidade de endoparasitos, bem como propiciar um primeiro levantamento da diversidade genética desses agentes patogênicos. “O maior objetivo desta pesquisa é identificar os diferentes endoparasitos que infectam as aves silvestres e quais grupos de aves são mais susceptíveis a infestação por parasitos no Distrito Federal”, explicou.



Segundo ele, há muitas aves que estão em extinção, pois além das doenças e parasitos que aparecem nelas, ainda há um grande índice de incêndios durante a seca no cerrado, causando devastação em muitas árvores, que geram sementes e frutos que alimentam essas aves silvestres. “Temos que realizar cada vez mais pesquisas sobre aves silvestres no cerrado, porque muitas estão em extinção e não podemos deixar espécies raras desaparecerem”, finalizou.



Fernando Pinto
Jurana Lopes
Jornalismo 6ª Semestre/ Noturno

Entrevista com o pesquisador Jose Camapum de Carvalho


Alunas: Fabiane Rodrigues e Lidiane Teles
Professora: Mariella Silva
Jornalismo noturno



Em uma entrevista concedida ao pesquisador, José Camapum de Carvalho, com graduações em Engenharia Civil pela Faculdade de Brasília – UNB, Administração, Direito e mestrado em Engenharia Civil (Geotécnica) pela Universidade Federal da Paraíba, Campina Grande (1981). Atualmente é professor titular na Universidade de Brasília.
Um dos seus projetos foi lançado no ultimo dia 21, a Cartilha Meio Ambiente: infiltração esta cartilha está dentro de um projeto científico, um projeto de pesquisa com tese de doutorado, dissertações de mestrados, duas instituições envolvidas como, UNB, a Universidade Federal de Goiás, e vários pesquisadores, onde se desenvolveu todo o conhecimento tecnológico e agora colocou numa linguagem infantil, transferindo esse conhecimento essencial para a sociedade, se destina também ao ensino fundamental 1º a 5º série. Ano passado, foi publicado uma Cartilha voltado para 6ª serie em diante do ensino fundamental e médio, cursos, por exemplo, de comunicação que precisa de uma percepção global do problema, mas não um conhecimento teórico, algo que interessa a uma concepção geral.






Entrevista ping-pong com o pesquisador José Camapum de Carvalho

QUAL A IMPORTÃNCIA QUE UM ENGENHEIRO CIVIL TEM DENTRO DE UMA SOCIEDADE?
1)total,tem grande importância não só em engenharia civil. Eu acho que todas as disciplinas. O problema é que quando a gente isola as disciplina inclusive a própria engenharia civil e dentro da engenharia civil outras sub disciplinas, a gente perde o significado global. A engenharia passa, a qualidade de vida passa pela engenharia civil, às qualidades das construções, o desenvolvimento sustentável, as obras de engenharia no contexto ambiental, então tudo isso a engenharia tá dentro, mais muitas outras disciplinas porque, por exemplo, a construção da engenharia passa inclusive pela própria questão do comportamento social.

O QUE FAZ UM ENGENHEIRO CIVIL?

2) ele vai desde a concepção das obras, na verdade em primeiro lugar ele responde as necessidades da sociedade focada em questão tecnológicas, como por exemplo: habitação, transporte, meio ambiente...

QUAIS SÃO OS MAIORES DESAFIOS DA ENGENHARIA MODERNA?

3) é o desenvolvimento técnico científico acoplada as necessidades da sociedade infelizmente parece que são dois mundo; ou seja, eu não desenvolvo a engenharia e transfiro o que foi desenvolvido diretamente para a sociedade eu permaneço ali no mundo acadêmico, no mundo científico, etc. ou então o engenheiro que é formado quando ele não consegue levar o conhecimento para a prática ele se adapta a prática esquecendo o conhecimento.
PORQUE OS CÁLCULOS E A MATEMÁTICA SÃO IMPORTANTES NA ENGENHARIA CIVIL?

4) eu acho que os cálculos, a matemática e a própria filosofia,eu diria que a filosofia é inclusive o princípio de estudo, então o que acontece a matemática e a filosofia dá sustentação teórica interna mas a fundamento tem que ser sempre filosófico.

O QUE VOCÊ ACHA DO AQUECIMENTO GLOBAL?

5) na verdade o aquecimento global isso discutido hoje existe uma corrente que não admite o aquecimento global, admite que é um ciclo que está ocorrendo, bem temos que convir como por exemplo o modo como se dá o desenvolvimento urbano,o modo como se dá a exploração do uso do solo,seja rural e urbana contribui para o aquecimento global. Por exemplo, num país como o Brasil se incentiva o transporte de massa? ou o transporte individual?o transporte individual estaria contribuindo para o aquecimento global?, são questões como estas que nós temos que responder objetivamente e diretamente, nós não podemos pensar está resolvendo o problema de emprego da vida matando. que é isso que acontece quando não apreciamos essa nossa conduta no contexto sócio ambiental .

QUAL A IMPORTÂNCIA DAS ONGs NA ÁREA AMBIENTAL?

6) eu acho que as ONGs tem um papel importante, tem ONGs e ONGs , assim como têm pessoas físicas e pessoas físicas. Mas eu acho que ela tem um papel fundamental porque ela consegue estabelecer um elo da necessidade da população com o próprio comportamento do estado e das instituições estabelecidas.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE UM ENGENHEIRO CIVEL E ENGENHEIRO AMBIENTAL?

7) eu acho que na verdade que essas coisas se misturam, eu costumo dizer até que na verdade quando nós formamos nós formamos técnicos em engenharia, técnico em engenharia civil. Técnico em engenharia ambiental. no entanto para ser engenheiro civil ou engenheiro ambiental, é preciso algo mais, é preciso incorporar o conhecimento adquirido a construção a criatividade a uma resposta que seja criativa, que seja engenhosa como o próprio nome já diz engenharia. Não é simplesmente a aplicação de equações ou o uso de programas sofisticado, para ser engenheiro vai bem, além disso, e seria apenas um técnico em engenharia.

VOCÊ SE PREOCUPA COM A QUESTÃO DA ECOLOGIA?

8) muito, eu me preocupo e eu acho que esse é um papel que nós devemos fazer, transportar o desenvolvimento tecnológico científico criado na universidade para a sociedade isso é preciso ser feito é preciso que a gente mude a linguagem então isso é questão de fórum então eu vou publicar um artigo,um periódico vou desenvolver uma tese, vou desenvolver uma dissertação bem isso é linguagem, mas é preciso que eu pegue essa linguagem e a transforme colocando para um nível que a sociedade possa absorver esses conhecimentos.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

ESTUDO DA QUALIDADE DE ÁGUA DA CAESB APONTA RESULTADOS

 Durante o XVII Congresso de Iniciação Científica no DF, promovido pela UNB, alunos pesquisadores orientados por professores especialistas em redes de abastecimento de água apresentaram trabalhos desenvolvidos mediante pesquisas aprofundadas.
A estudante Ana Luisa Cezar Rissoli, que cursa a matéria de Iniciação Científica na universidade, apresentou um trabalho com o tema: Avaliação Estatística de Rede de Monitoramento de Qualidade de Água com o Estudo de caso da rede operada pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (CAESB).
Os resultados práticos do estudo concluem que a massa (componentes) das amostras é cada vez menor, portanto, essa amostragem poderia ser feita menos vezes. O que o consumidor ganha com isso? Como o monitoramento é financiado pela Caesb e tem um custo elevado, a redução das amostragens diminuiria os custos. E essa economia poderia interferir diretamente nos custos repassados ao consumidor.
O objetivo do estudo é entender como é feito o monitoramento de água pela operadora, quais as falhas e resultados do monitoramento. Segundo Ana Luisa, esse monitoramento é obrigatório e fica a cargo de cada empresa operadora decidir como ele será feito. 
“Durante a pesquisa foi difícil aplicar o método de análise nas amostras de água, já que só existe um modelo de estudo para bacias de rios. E nesse caso o modelo foi aplicado na análise de um rio com reservatório”, afirma Ana Luisa. 
Para o diagnóstico e acompanhamento da qualidade dos corpos receptores, sob o ponto de vista físico-químico e bacteriológico, são avaliados os pontos de coletas, com frequência bimestral, localizados nos rios que recebem efluentes de esgotos domésticos operados pela Companhia. 
O monitoramento feito pela Caesb acompanha os diferentes níveis de poluição da água. Essa rede de monitoramento é composta por 56 pontos de amostragem, com coletas mensais e quinzenais, gerando em média 700 amostras por mês. 

 
Grupo: Elloá Soares (0943457380), Gabriela Oliveira (0990000089) e Nailine Oliveira (0991024830)

sábado, 24 de setembro de 2011

Máquinas são projetadas para o estudo do movimento humano.



Robôs humanóides ganham mais sensibilidade do que os próprios seres vivos, graças à matemática.


O brinquedo dos cientistas agora ganha vida. Um experimento iniciado no Laboratório de Automação e Robótica (LARA), da Universidade de Brasília (UNB) aponta que robôs mantêm o equilíbrio, tal como o ser humano quando empurrado.

Robotics Bioloid é um modelo sul- coreano, de 1,3 mil dólares. A aplicação de cálculos matemáticos estimula a capacidade motora dessa engenhosidade. No estudo, professor e universitário avaliaram a disposição dos movimentos no corpo humano. Com base em uma modelagem matemática foram desenvolvidos algoritmos de controle para o equilíbrio dos robôs humanóides. O Bioloid é que mais se aproxima da nossa realidade.

Sensível ao comportamento dos seres vivos quando expostos ao improviso. A máquina garante que sensibilizar-se é um ato de autoconhecimento. ‘’O segredo está nos dedos dos pés. Quando o nosso corpo não consegue manter o equilíbrio, logo pressionamos os dedos bem firmes ao chão para se manter de pé. ’’ Revela o estudante do último período de Engenharia Elétrica da UNB, Felipe Brandão.

A pesquisa é financiada parcialmente pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). É um projeto de iniciação científica (PROIC) supervisionado pelo Professor Geovany Borges, desde setembro de 2010.

Com apenas 21 anos, Felipe foi convidado pelos Estados Unidos para colaborar na construção de um novo robô. O rapaz também atua em Sistemas Inerciais, Linux Embarcado, Veículos Aéreos Não Tripulados (UAVs), entre outros. Mas a sua paixão é a área da robótica, especialmente os avanços do Bioloid.

Os algoritmos de controle de equilíbrio serão muito importantes no futuro, quando robôs começarem a dividir o ambiente com seres humanos. O aspecto mais importante é a aplicação. O estudante não esconde a sua emoção ao ver o conjunto funcionando pela primeira vez, ‘’fiquei muito feliz, mas só depois do primeiro momento que comecei a descobrir formas de continuar melhorando’’, relata.

Felipe conclui que depois do desenvolvimento, vem a divulgação do seu trabalho. Isso se resume a documentar o que foi feito, através de notas técnicas, comentários nos códigos e artigos científicos. Além disso, a melhoria contínua dos algoritmos é parte essencial do processo de pesquisa. ‘’ A construção do Bioloid se deu ao longo de vários meses, então não houve um momento de descoberta. Busquei formas ideais de escrever softwares e estudar drivers’’, confessa. Atualmente, Felipe se concentra no projeto sobre Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs, ou UAVs em inglês).

Faculdade Anhanguera de Brasília - FAB
Jornalismo 6° semestre - Matutino.
João Paulo Monteiro
Nayara Sousa

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Deformação no asfalto é pesquisada por estudantes da UnB

Os estudos servirão de base para pesquisar formas mais baratas e de maior durabilidade para o pavimento do Distrito Federal

Entre os dias 13,14 e 15 de setembro, a Universidade de Brasília realizou o 8º Congresso de Iniciação Científica do DF. Os projetos foram realizados por estudantes das mais diversas áreas e contou com a orientação dos professores.


O evento, também teve a participação de representantes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que avaliaram os trabalhos dos estudantes. A acadêmica do 7º período de engenharia civil, Karina Seto Shimoishi, 21 anos, fez sua pesquisa sobre a influência da umidade nas características de deformidade das camadas de um pavimento rodoviário. Ela começou o projeto no mês de agosto do ano passado. E o objetivo da pesquisa foi descobrir: por que e como acontece a deformação do pavimento.


A conclusão que a estudante obteve, foi que, o solo se deforma com a umidade das chuvas. Segundo Karina, “os grãos de asfalto não estão totalmente unidos, com isso a água penetra os lugares vazios e faz com o que o solo abaixo do asfalto fique úmido a ponto de deformar o asfalto superior”. Ela ressaltou que são fatores climáticos, os principais causadores da umidificação e consequente deformação asfáltica.


Os experimentos em laboratório revelaram que quando o asfalto fica em contato com muito peso, acontece como uma borracha, ele é deformado, mas com o tempo, volta ao seu estado normal. No entanto, quando a carga é pesada demais e o peso é constante a deformação fica permanente, ou seja, não volta ao seu estado natural, sendo necessário fazer a reforma do pavimento.


Karina afirmou que o projeto obteve os resultados esperados, e que eles servirão de base para se pesquisar formas mais baratas de construção do pavimento do Distrito Federal, que tem um solo tropical. Pois só conhecendo as características do pavimento é que se podem verificar os recursos necessários para a maior durabilidade do asfalto. Vale ressaltar que, no mês de outubro começam as chuvas, e com isso o asfalto fica mais propício a se deformar, devido à intensidade da água no solo.

Reportagem:
Wéllida Resende
Jussara Resende
Flavia Ferrer



8º Congresso de Iniciativa Cientifica premia alunos


            “A arte de fazer pesquisa e produzir conhecimento no século XXI” foi  o tema principal do 8º Congresso de Iniciação Científica do Distrito Federal e do VII Congresso de Iniciação Científica da Universidade de Brasília UnB, evento que foi realizado de 12 a 15 de setembro.
Segundo a assessoria de imprensa da UNB a iniciativa foi da própria universidade em parceria com outras instituições, dentre as quais o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Uniceub, Fundação Universa e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.  Ainda segundo a UNB o evento tem o objetivo de incentivar e intensificar a cultura científica e a vida acadêmica, além de aprimorar o processo de ensino relacionado à produção científica.
O concurso deu a oportunidade para 1.442 alunos apresentar seus projetos. A vencedora do concurso foi a estudante do oitavo semestre de Desenho Industrial da UnB, Marcela Vasconcelos. Ela concorreu com 27 propostas do DF. O primeiro lugar no concurso garante a ela um prêmio de R$ 3 mil. Os segundo e terceiro colocados receberão R$ 2 mil e R$ 1.000, respectivamente.
Para Lidiane Teles, aluna da Faculdade Anhanguera de Brasília que acompanhou o evento, essa é uma grande oportinidade para quem gosta de ciência, “eu adorei o evento, essa é uma forma de os estudentes mostrarem o que sabem fazer, mostrar seus projetos e quem sabe conseguir um patrocínio.




Andreia Sousa (6º semestre de jornalismo, noturno)

Alunos da ciência


Os aprendizes da ciência contam o que acharam do evento

O XVII Congresso de IC da UnB e VIII do DF ocorreu entre o período de 12 a 15 setembro, alguns estudantes puderam expor seus trabalhos no espaço do Pátio Central localizado no ICC Sul da Universidade de Brasília. Muitos estudantes que estavam apresentando seus trabalhos reclamaram da forma como foram organizados os pôsteres, pois  ficaram muito próximos dificultando a circulação dos alunos nos pequenos corredores.
O estudante João Marcelo reclama “A estrutura não é tão boa não, precisa de uma estrutura melhor para a colocação dos pôsteres, para uma melhor visualização das pessoas. Aqueles que vêm aqui tem interesse de aprender, entender um pouco”. Alguns alunos afirmaram  que a coordenação do evento poderia ter organizado como no ano anterior, onde os trabalhos ficaram expostos nos corredores do ICC.
Os alunos estavam apresentando para professores avaliadores que passavam a cada momento nos corredores escutando o resultado das pesquisas obtidas pelos alunos. A todos os interessados os alunos explicavam também a fundamentação e a importância da pesquisa para a sociedade. Gisele de 21 anos, do curso de química ressalta a importância para ela desse evento “É interessante porque o que você fez é avaliado, expondo o caminho que a Universidade está trilhando”.
A iniciativa  da Universidade em promover este evento foi muito elogiada pelos alunos que estavam presentes expondo seus trabalhos. A maioria dos estudantes havia realizado a pesquisa do trabalho científico no período de um a três anos e, já estavam apresentando pela segunda vez. Havia alunos de outras Universidades que estavam se apresentando no mesmo local.
Felipe Cavalcante do nono semestre de engenharia elétrica estava participando do seu terceiro congresso e pode expressar o sentimento que a maior parte dos alunos estavam sentindo aquele momento “Você estuda chega em um resultado legal, essa é a parte importante, você mostrar para as pessoas o que você fez durante o ano. Acho que a cada ano vem mais gente. Sinto que tem bastante público”.

Por : Angélyca Miranda.